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O Museu do Ipiranga em São Paulo, capital, é a sede do Museu Paulista, que é um museu especializado em história e cultural material e integra a Universidade de São Paulo!

O edifício em que hoje estão instaladas as exposições e espaços para atividades educativas e culturais foi projetado para ser um monumento em comemoração à Proclamação da Independência, ocorrida em 1822. O edifício foi construído entre 1885 e 1890.

  • Programação: Cursos, palestras e eventos culturais estão entre as opções da agenda de atividades.
  • Educativo: A ação educativa está organizada em três eixos: visitas, formações e outras propostas relacionadas aos diferentes perfis de público da instituição.
  • Pesquisadores: Por meio do amplo acervo do Museu, pesquisadores podem investigar a história paulista e aspectos da sociedade brasileira.

Em 1894, o recém-criado Museu do Estado (Museu Paulista) foi transferido para o monumento. Foi assim que as histórias do Museu público mais antigo de São Paulo e do Monumento à Independência se misturaram e, desde então, ele ficou conhecido como Museu do Ipiranga.

EXPOSIÇÕES:

PARA ENTENDER O MUSEU:

Nesta exposição, abordam-se dois temas principais: a construção do Edifício- Monumento e as transformações do acervo no decorrer de sua história. Quando foi criado, o Museu tinha coleções variadas de botânica, zoologia, etnologia, mineralogia. Ao longo dos anos, esses acervos foram sendo transferidos para outras instituições. Parte da coleção de arte também foi cedida para a Pinacoteca do Estado de São Paulo.

O objetivo dessas transformações era fazer do Ipiranga um museu especializado em história. Além de todas essas mudanças, você poderá conhecer ainda a maquete que mostra como o edifício foi originalmente concebido. E, por meio de uma experiência imersiva, vai descobrir ainda o que é cultura material e como os pesquisadores estudam as sociedades por meio de objetos e imagens.

UMA HISTÓRIA DO BRASIL:

Para visitar esta exposição é necessário percorrer três espaços diferentes do Museu: Saguão, Escadaria e Salão Nobre. Esses ambientes foram decorados com esculturas e pinturas que apresentam uma versão da formação do Brasil. As obras representam bandeirantes e personagens do início da colonização portuguesa, além de personagens e eventos ligados à Independência. Também estão expostos os vasos com águas dos rios do Brasil e a pintura “Independência ou morte!”, de Pedro Américo.

Essa área do Museu é tombada por órgãos de preservação do patrimônio, o que significa que deve manter suas características originais. Por esse motivo, a sala permanece com a mesma apresentação da época na qual as últimas pinturas foram instaladas, na década de 1960. Mas isso não impede que seja discutida e interpretada a partir de novos olhares, que são apresentados nesta exposição.

PASSADOS IMAGINADOS:

Nesta exposição, é possível conhecer pinturas que representam cenas e personagens do passado brasileiro. São imagens bastante conhecidas e é provável que você já tenha visto alguma delas em livros escolares ou outros objetos do dia a dia. Muito discutidas atualmente, essas representações foram feitas a partir de visões elitistas, que desvalorizavam a presença dos indígenas e negros no passado brasileiro. Você também encontrará uma maquete e pinturas que representam a cidade de São Paulo há cerca de 150 anos.

TERRITÓRIOS EM DISPUTA:

Esta exposição trata da formação do território brasileiro e dos conflitos entre portugueses, indígenas, espanhóis, franceses e holandeses, durante o processo de colonização. Você encontra mapas, instrumentos utilizados para navegação e objetos de pedra que foram utilizados nesse processo de ocupação e divisão territorial. Esses objetos e imagens deixam claras a invasão de territórios, a destruição de aldeias, as mortes e a escravização de populações indígenas. Diversos vídeos ilustram a exposição, trazendo diferentes pontos de vista sobre a colonização.

MUNDOS DO TRABALHO:

Apresenta a atuação de trabalhadores em diferentes atividades e períodos da história do Brasil. Você encontrará imagens de registro do trabalho, instrumentos utilizados em construções públicas, como rodovias e ferrovias. Também são expostas ferramentas e outros objetos ligados ao trabalho no campo. A exposição busca mostrar que todo trabalho envolve planejamento, técnica e criação, empregando esforços físicos e intelectuais.

CASAS E COISAS:

Essa exposição trata do espaço doméstico como lugar de formação do nosso modo de ser. Apresentam objetos de trabalho e decoração de diferentes residências paulistas nos últimos 150 anos, como louças, utensílios de cozinha e objetos de escritório. A partir deles, somos convidados a refletir sobre seus usos, ornamentos e materiais. Ao observar como os objetos se relacionam entre si e com as pessoas que os utilizam, podemos entender como ajudaram na construção de identidades individuais e sociais baseadas em diferenças de gênero.

CATALOGAR: MOEDAS E MEDALHAS:

Apresenta a segunda etapa do ciclo curatorial: Catalogar. Você vai descobrir como os objetos são descritos e documentados a partir da tradicional coleção de moedas e medalhas, que tem formas muito estabelecidas de identificação e descrição de seus materiais e suas simbologias.

A CIDADE VISTA DE CIMA:

Nesta exposição você encontrará fotografias aéreas do bairro do Ipiranga, que apresentam a região do entorno do Museu em diferentes momentos de sua história. Essas imagens foram capturadas a partir de diferentes pontos, como o alto do Edifício-Monumento, aviões e drones. Você também poderá visitar o mirante, um espaço destinado à observação dessa paisagem nos dias atuais.

CONSERVAR: BRINQUEDOS:

Mostra como se dá o trabalho de conservar uma coleção. São centenas de objetos de brincar de casinha ao lado de carrinhos, espaçonaves e foguetes. É possível mostrar o trabalho de conservação desde a avaliação na entrada do item na coleção, as atividades de higienização e restauração, os modos de embalar e a guarda nas reservas técnicas.

COMUNICAR: LOUÇAS:

A última etapa do ciclo curatorial é a comunicação. A partir das coleções de louça, será possível mostrar como se produz uma exposição, um processo bem diferente da prática de simplesmente expor os objetos. A exposição está relacionada à seleção, criação e interpretação, ou seja, um processo de conhecimento que está longe de ser neutro ou de atestar uma verdade. Conjunto de louças, com grande prato em formato oval sobre o qual há 6 pequenos potes com tampas.

COLETAR: IMAGENS E OBJETOS:

Há quatro mostras dedicadas a apresentar o trabalho dos profissionais de diferentes áreas de atuação no Museu. Essas ações são chamadas de ciclo curatorial. Nesta exposição explora-se a primeira etapa do ciclo: Coletar. Amostras de coleções são utilizadas para explicar as mudanças nas políticas de coleta de documentos, que levaram tanto a uma ampliação da cadeia de segmentos sociais representados quanto a uma variedade de materiais e técnicas.

AS COLEÇÕES DO MUSEU:

COLEÇÕES DE DOCUMENTOS ICONOGRÁFICOS:

O acervo de pinturas e desenhos compõe-se de obras a óleo, aquarela, guache, mural, pastel, carvão e grafite nos gêneros retrato, paisagem, natureza morta, pintura histórica e de cunho religioso. São obras de pintores como Benedito Calixto, Oscar Pereira da Silva, Antonio Ferrigno, Antonio Parreiras, Pedro Américo, Almeida Jr.

Os temas abrangem vistas da cidade de São Paulo, das vilas do Vale do Paraíba, do Oeste e litoral sul paulistas, cenas do cotidiano, tipos humanos, fazendas paulistas do século 19, cenas do rio Tietê e de mineração. No acervo de gravuras, predominam as litogravuras, mas contamos também com xilogravuras e água-fortes especialmente retratos, sobretudo de personalidades políticas brasileiras.

As coleções fotográficas abrangem técnicas e formatos do século 19 e meados do século 20: daguerreótipos, ferrótipos, albuminas, negativos de vidro e acetado, estereoscopias além de fotogravuras, fototipias e fotografias em carvão. O gênero predominante é o retrato, principalmente nos formatos cartão de visita e gabinete, populares no século 19. O acervo conta, ainda, com expressiva coleção de cartões postais referentes a cidades brasileiras, especialmente do Estado de São Paulo.

Entre os fotógrafos, destacam-se Militão Augusto de Azevedo, Guilherme Gaensly, Werner Haberkorn, Theodor Preising, Valério Vieira. O acervo cartográfico reúne plantas e mapas relativos a cidade e ao estado de São Paulo, importante fonte para o estudo da evolução urbana. Do material impresso, destacam-se os papéis efêmeros circulados no cotidiano, tais como cartazes, folhetos ilustrados, manuais de produtos industrializados, manuais de ornamentação, álbuns de figurinhas, embalagens e rótulos.

COLEÇÕES DE DOCUMENTOS TEXTUAIS:

O Museu possui mais de uma centena de coleções e fundos de arquivo públicos e privados, entre eles, o Arquivo Permanente do Museu, no qual estão inventariados os documentos gerados pela própria instituição entre os anos 1893 e 1963, quando o Museu foi incorporado à Universidade de São Paulo. Diferentes aspectos da vida política, institucional e doméstica de segmentos da sociedade brasileira, especialmente paulistana, podem ser cobertos.

São ofícios e correspondências de políticos ligados ao Movimento de Independência do país; cartas e documentos sobre a vida doméstica e pessoal (convites, menus, certidões, declarações, diplomas, contratos, notas, guias, procurações, requerimentos etc.), oriundos de coleções privadas; documentos relativos à construção do edifício que abriga o Museu; boletins, ofícios, telegramas e diário de campo referentes à Revolução Constitucionalista de 1932. Este acervo conta também com uma hemeroteca com mais de trezentos títulos dos séculos XIX e XX.

COLEÇÕES DE DOCUMENTOS TRIDIMENSIONAIS:

As coleções de objetos reúne uma enorme variedade de tipologias de objetos produzidos entre os séculos 16 e 20. As coleções de numismática, medalhística e filatelia são as mais numerosas. As coleções relacionadas ao espaço doméstico contemplam serviços de jantar, chá e café em porcelana, brinquedos, mobiliário, indumentária civil e militar, objetos de decoração, objetos de uso pessoal e equipamentos e instrumentos elétricos e manuais relacionados ao processamento de alimentos.

As coleções relacionadas com o universo do trabalho e os espaços públicos reúnem meios de transporte como carruagens, cadeirinhas de arruar, veículos de bombeiros e serviço sanitário, ferramentas e equipamentos de ofícios urbanos tais como tipografia, alfaiataria, pintura decorativa, marcenaria, sapataria.

MUSEU DIGITAL!

O Museu do Ipiranga está online desde 1999, quando lançou seu primeiro site na internet. Atualmente, possui uma variedade de páginas, aplicativos e conteúdos na web, incluindo perfis em redes sociais, como Facebook, Twitter, Youtube, LinkedIn e o Instagram, além de filtros para interação com o acervo, remixes e compartilhamentos. Em 2011, a instituição publicou seu primeiro repositório on-line de imagens do acervo, com acesso aberto a todos os públicos.

Tal galeria foi viabilizada graças ao processo de informatização e digitalização, iniciado na década de 1990, que implantou a gestão eletrônica do acervo e intensificou a aproximação do museu com a cultura digital. Foi em 2017 que o Museu se comprometeu com a construção da próxima geração de pesquisas digitais ao integrar a Iniciativa Wikipédia do Museu Paulista, em parceria com o Grupo de Usuários Wiki Movimento Brasil.

Dentre outras ações relacionadas aos projetos Wikimedia, a equipe foi responsável pela atualização do verbete do Museu na Wikipédia e do projeto GLAM do Museu Paulista. O processo englobou o desenvolvimento de um livro digital e de seis aplicativos interativos de curadoria, com vistas a ampliar o acesso ao acervo do Museu.

Já o uso do plugin Tainacan permitiu a migração do acervo para o site e a criação de repositórios digitais, exposições interativas e produtos educativos. A partir de 2020 foram desenvolvidos diversos módulos do ambiente virtual 3D, espaço que permite a visita virtual ao edifício-monumento e seu jardim, bem como às salas expositivas e a interação com o acervo modelado digitalmente.

O aplicativo Museu do Ipiranga Virtual ainda lançou o museu no universo dos games, com o jogo eletrônico M.I.D.– Museu do Ipiranga em Defesa! e minigames de quebra-cabeças, resultados do projeto “Gamers do Ipiranga”. O Museu também desenvolveu um recurso de visita virtual 360º ao edifício histórico de sua unidade anexa, o Museu Republicano de Itu, e está presente no site Google Arts & Culture, que oferece visitas virtuais a importantes instituições espalhadas por diversos países.

O envolvimento das equipes do Museu, parceiros e patrocinadores na construção de sua presença digital promoveu avanços, pesquisas, produtos e materiais baseados nas mais diversas mídias digitais, permitindo a consolidação da cultura digital da instituição e de um amplo repertório, com destaque ao podcast Ecos do Ipiranga, que em sua primeira temporada alcançou grande sucesso de audições.

Horários de Funcionamento:

Segunda Feira: Fechado

Terça a Domingo: 11h00 – 17h00

Endereço: R. dos Patriotas, 20 - Vila Monumento - São Paulo

(11)2065-8000

https://museudoipiranga.org.br/

https://www.instagram.com/museudoipiranga/

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Fonte(s): Museu do Ipiranga / Google - Fonte(s) Fotos: CASACOR / Agência Brasil - EBC / Alumni USP / Governo do Estado de São Paulo / Viva Decora / ArchDaily Brasil
Data Última Alteração: 29/09/2022