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A Casa Mário de Andrade é um imóvel para quem deseja conhecer o histórico da antiga residência de Mário de Andrade, e a vivência nela do escritor, assim como um panorama abrangente de sua grande e múltipla contribuição para a arte e a cultura brasileira!
A Casa Mário de Andrade é um imóvel na cidade de São Paulo tombado pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) e CONPRESP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Cultural da cidade de São Paulo), onde viveu um dos principais escritores e intelectuais do Modernismo e da Semana da Arte Moderna no Brasil, em 1922, Mário de Andrade (1893-1945).
O imóvel situado na rua Lopes Chaves, 546 na Barra Funda e projetado por Oscar Americano no início da década de 1920, é um sobrado geminado em estilo eclético, em alvenaria de tijolos. Mario de Andrade viveu na casa de 1921 até 1945, quando faleceu. Costumava receber no sobrado, às terças-feiras, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Anita Malfatti e Menotti del Picchia, formando o Grupo dos Cinco (intelectuais que defendiam os ideais da Semana de Arte Moderna).
Atualmente, pertence à Secretaria de Estado da Cultura e, desde 1990, funciona como a Oficina da Palavra, ou, pelo novo nome, Oficina Cultural Casa Mário de Andrade, cuja programação é voltada para o teatro e literatura. Desde 2015, a casa se tornou um museu onde são expostos seus óculos, cartas inéditas, sua pasta de couro e outros itens característicos de Mario de Andrade. A Casa foi reaberta no aniversário de 70 anos de sua morte.
Nascido 9 de outubro de 1893 em São Paulo, filho de Carlos Augusto de Moraes Andrade e Maria Luísa Leite Moraes Andrade, Mário de Andrade graduou-se no Conservatório Dramático e Musical De São Paulo. Seu ofício com literatura se iniciou cedo com críticas redigidas à veículos de comunicação. Durante sua vida, Mario foi professor de piano, músico, crítico em revistas e jornais, romancista, compositor, poeta, pesquisador e contista. Além disso, fundou a Sociedade de Etnografia e Folclore, trabalhou em diversos cargos públicos, como por exemplo, diretor do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo.
Também, viajou pelo Brasil todo para conhecer e fazer pesquisas, ou seja, descobriu canções populares, lendas, músicas indígenas, festas religiosas e outros. Mário lecionou durante um período de tempo na Universidade Do Distrito Federal (no Rio de Janeiro) e operou vários cargos públicos relacionados à cultura, participando também de importantes revistas modernistas como: "Klaxon", em que publicava poemas e críticas ao âmbito artístico, " Estética" e "Terra roxa e Outras terras".
Mario de Andrade ganhou reconhecimento literário por ter participado do Modernismo no Brasil, ajudando a organizar a Semana de Arte Moderna, que ocorreu do dia 13 à 18 de fevereiro do ano de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo, quando publicou um livro que marca o início do novo movimento: Paulicéia Desvairada. No livro, Mario faz uma análise da sociedade paulista do início do século XX, que passava por um período de transição, se tornando cada vez mais urbana. Apesar disso, sua obra mais importante foi Macunaíma, que retrata o povo brasileiro sem tentar heroizá-lo. Mario faleceu de um ataque cardíaco, vítima de um enfarto do miocárdio, aos 51 anos, em São Paulo, no dia 25 de fevereiro do ano de 1945, e foi enterrado no Cemitério da Consolação, localizado na região central da cidade.
A Casa tem uma programação cultural que abrange desde objetos pessoais de Mário de Andrade, como moveis antigos, réplicas a uma coleção de exposições de pensamentos do autor paulistano que se conservou durante sua vida. Mário de Andrade mudou-se para a casa da Rua Lopes Chaves em 1921, quando sua mãe, já viúva, adquiriu o sobrado após vender a casa da família no Largo do Paiçandu. Para o escritor a casa era como um abrigo, um ambiente particular para sua privacidade pessoal, entretanto, ao mesmo tempo tinha um aspecto social, pois era em sua residência que o autor recebia a visita de amigos e colegas para eventos e festividades. Ele viveu ali até 1945, quando morreu.
É importante ressaltar que essa oficina é totalmente temática, pois sua estrutura e eventos são todos voltados para o jornalismo, para estudar e criar críticas de vários gêneros literários e para escrever e interpretar textos. Além disso, há palestras, saraus, depoimentos de escritores, lançamentos de livros e mostras de filmes. Há diversos nomes importantes que passaram pela Oficina, entre eles temos: João Silvério Trevisan, Ignácio de Loyola Brandão, José Simão, Caio Fernando Abreu, Lygia Fagundes Telles, Marcos Rey, João Cabral de Melo Neto, Renata Pallotini e Ivan Ângelo.
Segunda-feira: Fechado
Terça-feira a Domingo: 10h00 – 18h00
* Valores e Horários informados nesta página podem ser alterados sem prévio aviso, recomendamos checar antecipadamente.
Endereço: R. Lopes Chaves, 546 - Barra Funda - São Paulo
(11)3666-5803
(11)3826-4085
https://www.casamariodeandrade.org.br/