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Sobre:

A Matriz de Nossa Senhora da Candelária é considerada o maior patrimônio do barroco paulista, foi inaugurada em 1780 sob orientação do Padre João Leite Ferraz, ao longo dos séculos, recebeu sucessivas intervenções, em especial a da fachada executada pelo arquiteto Ramos Azevedo e o engenheiro Paula Souza. Com o interior adornado em estilo barroco e rococó, abriga obras primas em talha, pinturas dos artistas José Patrício da Silva, Padre Jesuíno do Monte Carmelo e Almeida Júnior.

No teto da sacristia há pinturas da artista italiana Lavínia Cereda, de 1878 e foram executadas a pedido do Padre Miguel Corrêa Pacheco. Seu órgão de tubos é de 1883, da renomada marca francesa Cavaillè-coll.

Em seu interior, a igreja é ornada com acabamentos nos estilos Barroco e Rococó, abrigando obras de José Patrício da Silva, do Padre Jesuíno do Monte Carmelo e de Almeida Júnior. A Matriz Nossa Senhora da Candelária detém a maior paróquia de Itu e é tida como uma das mais tradicionais igrejas da cidade.

História:

Por volta do ano 1604, bandeirantes paulistas receberam a posse de uma sesmaria de terras, situada para além da região dos Campos do Piratininga. Alguns anos depois, iniciaram ali um povoamento, denominado Itu-guaçu (ou Utu-guaçu), e, como de costume, o primeiro marco do local foi a construção de uma capela (ano 1610). Essa primitiva capela foi patrocinada pelo bandeirante Domingos Fernandes e seu genro, e foi dedicada a Nossa Senhora da Candelária (sobre essa invocação, ver o histórico da igreja da Candelária no Rio de Janeiro).

No ano de 1653, foi criada uma freguesia para o local, e quatro anos depois o povoado foi alçado à categoria de ‘vila’, ocasião em que passou a ter uma câmara. Nessa época, foi iniciada a construção de uma nova igreja, mais ampla, de forma que pudesse honrar o status de matriz. Não há muitas informações acerca dessa edificação. Sabe-se que existiu durante a época em que a Vila de Itu se tornara polo de uma região com diversas fazendas de cana de açúcar – entre fins do século XVII e primeira metade do século XVIII – período em que a cidade também recebeu dois conventos, financiados por fazendeiros da região.

Ao longo do século XVIII, a matriz da Candelária foi novamente reconstruída, e em um local diferente daquele ocupado pela primitiva capela da época dos bandeirantes.

Para embelezar o interior do templo, vieram de Santos o artista José Patrício da Silva e seu aprendiz Jesuíno Francisco de Paula Gusmão – o futuro Frei Jesuíno do Monte Carmelo, que ficaria também conhecido por outras obras nessa cidade, dentre as quais a Igreja de Nossa Senhora do Patrocínio. Na matriz da Candelária, Frei Jesuíno ocupou-se de realizar pinturas na capela-mor.

Consta também ter trabalhado nessa igreja um artista denominado Guilherme, de origem paraibana, que ficou encarregado de entalhamentos dos altares e feitura de imagens.

Visitação:

Segunda-feira: 8h às 12h e das 13h às 18h

Terça-feira: 8h às 12h e das 13h às 18h

Quarta-feira: 8h às 12h e das 13h às 18h

Quinta-feira: 8h às 12h50 e das 14h às 18h

Sexta-feira: FECHADO

Sábado: 8h às 12h e das 13h às 18h

Domingo: 8h às 12h e das 13h às 18h

*Missas: diariamente às 7 horas exceto as quintas feiras (que ocorrem às 12 horas). Aos sábados às 7 horas e às 19 horas e aos domingos às 7 horas, 10 horas e às 19 horas.

Endereço: Rua Santana, s/n - Centro - Itu

(11)4023-0638

http://mapacultural.itu.sp.gov.br/espaco/13969/

https://www.facebook.com/candelariaitu/


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Fonte(s): http://museus.cultura.gov.br/sanctuaria.art/ - Fonte(s) Fotos: pt.wikipedia.org/revistaregional.com.br/sanctuaria.art/ituanos.com.br
Data Última Alteração: 16/12/2020