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Aqui você pode conhecer tudo sobre Iporanga, pontos turísticos, os melhores restaurantes, escolher sua hospedagem, utilidades e emergências e ainda entrar no nosso grupo de viajantes e fazer novos amigos e quem sabe até viajar juntos!
Iporanga é conhecida como Capital das Cavernas, é a porta de entrada do Vale do Ribeira e do Petar. A cidadezinha de cerca de 4 mil habitantes a 330 quilômetros de São Paulo é ponto de partida para quem visita as famosas cavernas da região. Mas nem por isso é destino de passagem. O sossego aliado a um centrinho histórico – com direito a um charmoso restaurante, pousadas rústicas e uma reserva que abriga estudos da biodiversidade fazem do lugar um reduto de ecoturismo ainda pouco conhecido, mas com grande potencial.
Repleta de natureza seja do verde da Mata Atlântica – que por ali abriga sua maior área contínua remanescente do Brasil – seja pelas cavernas que reservam um ar de mistério junto aos espeleotemas de diversos tamanhos e formatos ou ainda pela grande concentração de pássaros e anfíbios na Reserva Betary, o destino encanta os visitantes com suas diversas atrações de ecoturismo.
A Reserva Betary é uma área preservada de 60 hectares comandada pelo Instituto de Pesquisas da Biodiversidade – IPBio que desenvolve pesquisa científica sobre biodiversidade, ecologia e comportamento de espécies. As visitas ao lugar, sempre acompanhadas pelos biólogos Ana Gláucia Martins e Henrique Domingos, são verdadeiras aulas sobre os bichos e a mata que nos envolve. Mas longe de ser uma aula chata! Totalmente didáticos e atenciosos, eles explicam sobre a diversidade do lugar, assim como apresentam, orgulhosos, os avanços de suas pesquisas.
As trilhas que cortam a Reserva Betary são a do Poço dos Veados e do Rio Betary. Com uma caminhada rápida, encontram-se plantas típicas de Mata Atlântica, além de sons dos sapos que começam a coaxar ao final da tarde e das águas do rio que percorre a propriedade.
Quem visita o lugar tem uma verdadeira vivência de pesquisa, já que sua estrutura conta também com jardim de begônias, bromeliário, aquário e sala escura para observar os já citados cogumelos e ainda alguns tipos de rochas fluorescentes, como a calcita.
Quem visita a cidade de Iporanga – que vem do tupi e significa rio bonito – pensa logo no que a cidade esconde por debaixo da terra. O destino conta com três dos quatro núcleos abertos à visitação do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira, o Petar. Mas apesar da fama, a cidadezinha ainda garante bons momentos que não exigem capacete ou lanterna. Fundada em 1576, conta com resquícios da colonização, com casarões e igrejas que retratam a arquitetura da época. Uma visita a Iporanga à noite dá a impressão que a cidade parou no tempo. No centrinho, moradores conversam, de porta aberta, com seus vizinhos, ou então se reúnem no coreto da igreja de Nossa Senhora de Santana, a padroeira da cidade.
Ainda no centro, o Porto do Ribeirão abriga história e cultura remanescentes. Ali, ainda hoje, ocorre a saída e chegada da principal festa da cidade, a Festa de Nossa Senhora do Livramento. Realizada em dezembro, é considerada uma das maiores procissões fluviais do Estado.
Visitada o ano inteiro, Iporanga ainda oferece atividades como o boia cross pelos rios da região – conta-se inclusive que o esporte teve seu inicio por lá, com o nome de acqua raid – rapel, cascading, canionismo, tirolesa, passeios de canoa e caiaque, espeleoturismo e diversas trilhas, além de visitações às cachoeiras, como a Andorinhas e Beija-flor e grutas como as de Santana, Morro Preto, Couto, Água Suja.
Além disso, a cidade tem grande potencial para um tema bastante interessante, mas não muito conhecido. Coberto por um céu límpido, que fica repleto de estrelas com o cair da noite, o destino é um paraíso aos amantes da astrofotografia. A tendência que vem crescendo no Brasil procura, principalmente, locais afastados da poluição luminosa, como é o caso de Iporanga. Uma visita à cidade pode render cliques inéditos para quem aprecia essa arte ou simplesmente gosta de observar um céu estrelado.
A cidade conta com a melhor estrutura de hospedagem da região. Suas pousadas, apesar de rústicas, oferecem os serviços que o visitante precisa para passar seus dias entre a reserva, o centro histórico e as cavernas da região. Na gastronomia, as opções são escassas, mas nem por isso deixam de valer a pena. O Restaurante Casarão, bem em frente à praça da matriz, oferece desde caldos e cozinha contemporânea até pratos com ingredientes bastante comuns na região, como a banana e a taioba. Essa última aparece, reestilizada pela chef Val Ribeiro, em forma de trouxinha acompanhada de queijo brie. O lugar é perfeito para fechar a noite ao som de boa música – nem sempre ao vivo, mas com ótimo repertório – e boa comida após um longo dia de aventuras.
Se você achava que São Paulo é feita só por edifícios, precisa desbravar melhor o interior do estado. Surpreendentemente, Iporanga é um daqueles lugares que você vai uma vez e já quer voltar. Por isso, se você adora trilhas e cachoeiras, conheça alguns pontos turísticos desta cidadezinha.
PETAR, criado em 1958, natureza generosa proporcionando ecoturismo para qualquer idade, cavernas, cachoeiras, rios, trilhas e montanhas em meio a exuberante Mata Atlântica.
A Região do PETAR é reconhecida por possuir um os maiores patrimônios espeleológicos do Brasil, com mais de 300 cavernas cadastradas. São cavernas formadas por rochas calcárias e das mais variadas formas, desde simples entradas subterrâneas até canyons de até 250m de profundidade vertical. É a região de maior concentração de grutas e cavernas do Brasil, sendo um dos maiores sítios geológicos e espeleológicos.
Entre as cavernas existem aquelas que fazem parte do chamado roteiro seco, como a do Morro Preto e Couto. E as que contam com alguma parte de água no percurso, como a da Água Suja. A mais famosa para visitação é a Caverna do Diabo, que conta com estrutura de passarelas e escadas para facilitar a caminhada de 600 metros.
Já a de Santana conta com 700 metros abertos aos visitantes. Isso porque todas as cavernas reservam apenas 10% de sua extensão original para visitação, enquanto o restante só é aberto aos estudiosos. No percurso, passagens apertadas, escadas e as insistentes mariposas acompanham os visitantes. Lá dentro, os espaços mais famosos são o Salão do Cristo, do Bacon, e o rebatizado Salão do Hermeto – que ganhou esse nome por conta da visita do músico Hermeto Pascoal para uma gravação que resultou na danificação de algumas cortinas onde é possível emitir sons.
Entre estalactites (que têm origem de cima para baixo) e estalagmites (ao contrário, de baixo para cima) o guia apresenta formas curiosas como “Pata de Elefante”, “O Cavalo”, “Asa do Anjo”, entre outras.
AVISO: Para visitar as cavernas do Petar, é necessário estar acompanhado de um guia, utilizar calçados confortáveis, fechados e manter uma lanterna no capacete. Para registrar os momentos lá dentro, a dica é utilizar câmeras com um bom flash, pois a escuridão é total.
Se você ama esportes de aventura, certamente irá se apaixonar por essas atividades em Iporanga. É possível fazer rapel, mountain bike, bóia cross e cascading nos rios Iporanga e Betari. Entretanto, o indicado é que você busque um guia para te auxiliar nesta experiência. Sendo assim, você deverá estar com todos os equipamentos de segurança, além de utilizar calça, tênis e camiseta próprios para a realização das atividades.
Uma das atrações com mais formações geológicas, a Caverna de Santana possui 8 km em toda a sua extensão e é dividida em salões como São Jorge, das Flores e São Paulo. A sua trilha é considerada de nível fácil e a sua beleza – sem dúvidas! – encanta a todos os turistas que se aventuram por ela. Em resumo, o local é de tirar o fôlego.
Neste mirante, é possível avistar o Vale do Rio Betari, até mesmo sem descer do carro. O local fica nos limites entre os municípios de Apiaí e Iporanga. Por curiosidade, muitas pessoas costumam visitar não só de dia, como também à noite por causa da fama de que no local é possível avistar OVNIS. Verdade ou não, vale a pena conhecer este local incrível.
A Cachoeira do Sem Fim está localizada a 10 minutos da cidade e é formada por três lindas quedas d’água. O acesso pode ser realizado de carro, mas você também pode ir à pé. Para entrar, o visitante terá de pagar o valor de R$ 5. Enquanto isso, a Cachoeira do Taquaruvira é menos conhecida, apesar de estar próxima do centro. As duas estão inseridas numa propriedade particular.
Esta é entendida como uma das cavernas mais interessantes do PETAR. Isso porque ao entrar, você terá de ficar com água até a cintura, experiência sensacional para algumas pessoas. Os pertences são deixados na entrada, pois anda-se geralmente 1,3 km na trilha, mas não se preocupe! Você poderá pagar ao guia para guardar a sua mochila enquanto estiver na trilha.
A trilha para a Caverna do Morro Preto tem quase 200 metros, portanto, considerada de pouca dificuldade. No local, você verá os raios da luz do sol entrando no salão anfiteatro. Por uma questão de segurança e para manter a preservação do meio ambiente, apenas uma parte da caverna pode ser visitada por turistas. Por fim, a caverna fica aberta das 08h às 16h.
Sem dúvida, há diversas atrações para aproveitar Iporanga. Se tiver tempo, crie o seu roteiro e separe alguns dias para conhecer a cidade por completo. Agora, se estiver em dúvidas sobre onde se hospedar, veja as dicas do próximo tópico.
Fonte: http://www.qualviagem.com.br/ - Eliria Buso - https://www.viajali.com.br/
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