Conheça Santópolis do Aguapeí - SP

O terreno onde se localiza o município de Santópolis do Aguapeí foi adquirido em fins de 1940, pelo senhor Antônio Francisco dos Santos Júnior, dos senhores Toledo Pizza e Rosa Galvão, numa área de 2600 alqueires. Já nesta época, nos arredores onde se localiza a cidade havia colonos japoneses, que nelas se instalaram por volta de 1938. A região era coberta de exuberante mata, onde havia as mais diversas madeiras. Não havia índios na área do município, mas animais em grande profusão.

FUNDAÇÃO DO POVOADO
Em meados de 1940 começaram a serem construídas as primeiras casas da povoação que deram origem à Vila, então chamada de MIL ALQUEIRES. Porém foi oficialmente considerada fundada em 03/05/1941. Não havia estradas, e o único meio de comunicação era uma picada (estrada rudimentar) através da mata comunicando-se com Clementina de um lado e chegando do outro as margens do Rio Aguapeí. A terra, apesar de muito arenosa, era fértil e dadivosa, tudo que se plantava colhia. A mata foi sendo derrubada e lavouras foram surgindo, com novas famílias de origem japonesa, nortistas e nordestinos, que aqui foram se estabelecendo. O nome do vilarejo foi mudado para SANTÓPOLIS em homenagem ao senhor Antônio Francisco dos Santos Júnior, considerado seu fundador.

CRIAÇÃO DO DISTRITO
Ao ser elevado a condição de Distrito de Paz em 30 de dezembro de 1953, o distrito recebeu sua denominação atual, SANTÓPOLIS DO AGUAPEI.

CRIAÇÃO E EMANCIPAÇÃO DO MUNICÍPIO
Em 18 de Fevereiro de 1959, através do Decreto Lei Estadual nº 5285, Santópolis do Aguapeí, foi elevado á categoria de Município. O município eminentemente agrícola prosperava consideravelmente, mas a partir de 1963 começou a entrar em decadência devido à queda da produção agrícola. Em virtude da erosão do solo, e da falta de incentivos por parte do Governo e de uma política que priorizasse a agricultura, os fazendeiros foram transformando as lavouras em pastagens e houve grande êxodo rural. Tanto a população rural quanto a urbana diminuíram sensivelmente, pois o município não conseguiu absorver essa população por falta de infraestrutura, e por não existir nenhuma indústria que empregasse os trabalhadores. Hoje, como em toda região, as terras do município, além das pastagens, tem grandes áreas onde se plantam cana-de-açúcar para sustentar as usinas de álcool e açúcar.