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Viajar, conhecer pontos turísticos, novas culturas e costumes é uma excelente decisão. Hoje é dia de conhecer Santa Rosa de Viterbo, uma cidade no interior de SP, que tem como vizinhas:
Santa Rosa do Viterbo está localizado a 318 km de São Paulo, a 70 km de Ribeirão Preto e a 206 km de Campinas. Com a chegada da estrada de ferro Mogiana em São Simão, a população começou a habitar em torno da estrada.
Uma das construções efetuadas na época foi a da capela de Santa Rosa, que logo recebeu doações de terras efetuadas por fazendeiros. Enquanto isso, Henrique Dumont, comprou terras para iniciar a fazenda Amália, que logo seria uma das potências de Santa Rosa.
Em 1896, a população começou a crescer elevando-se a distrito de Paz e, depois de dez anos foi elevada a vila. Anos mais tarde, foi criada a Paróquia de Santa Rosa de Viterbo. Em 1910, o então distrito se desmembrou de São Simão e se tornou o município de Ibiquara. O município depois de Ibiquara teve alguns nomes: Santa Rosa, Icaturama e finalmente Santa Rosa de Viterbo.
O município de Santa Rosa de Viterbo possui muitas manifestações culturais, geralmente ligadas à religião católica e aos imigrantes italianos.
A Igreja Católica foi a primeira crença dos santa-rosenses e uma das pedras fundamentais para formação da cidade como um todo. A primeira capela foi fundada em 1884 mas a paróquia só seria criada em 11 de abril de 1909.
Da Igreja Católica vem uma das mais notáveis manifestações folclóricas do município, as Companhias de Folia de Reis que celebram por 12 dias, do Natal até 6 de janeiro, a Festa dos Santos Reis Magos.
Dos imigrantes italianos influenciaram decisivamente na formação cultural de Santa Rosa de Viterbo, principalmente o gosto pela música. A primeira banda no entanto foi fundada pelo empresário Henrique Santos Dumont, neto de franceses, no início do século XX, a banda Dumont. Hoje a cidade possui uma banda, a Banda Filarmônica de Santa Rosa de Viterbo.
Os italianos também trouxeram o gosto pelo cinema. A primeira sala, o Radium Cinema, foi inaugurado por eles no ano de 1911. Hoje a cidade não possui cinemas em atividade. Também introduziram iguarias na mesa dos santa-rosenses, como pizza, polenta,macarrão, salada, verduras e legumes, como alcachofra, berinjela, brócolis e pimentão.
Outra manifestação folclórica importante é a Caça ao tesouro do Rei Momo. Idealizada por Renato Antunes e Ivan Alvim de Freitas, foi iniciada em 1981. A caça se dá uma semana antes do Carnaval,com a divulgação de um enigma que revela a localização de uma arca, que é enterrado no perímetro urbano, com um prêmio em dinheiro. A caça é aberta ao público e termina no final do Carnaval.
Dois personagens são figuras marcantes no folclore do município: o Tirisco e o Boneco Alexandre. O Tirisco é um bicho imaginário idealizado na década de 1960. Tido como um mascote local, aos visitantes da cidade é oferecida a Caça ao Tirisco.
Já o Boneco Alexandre é uma figura histórica presente na perímetro urbano do município. São placas indicativas colocadas por ordem do conde Francisco Matarazzo Jr. para direcionar seus visitantes ao portão monumental da Praça Maria Pia, entrada particular da Fazenda Amália. Os bonecos se tornaram marca registrada do município, despertando a curiosidade sobre sua função e origem aos que chegavam a cidade. O nome foi dado pelo conde em homenagem a um antigo engenheiro da Fazenda Amália.
O folclore de Santa Rosa de Viterbo também é rico em vocabulários próprios, como biquirim (tampinha de garrafa). Junto com o esporte, principalmente o futebol, praticado desde a década de 1890, tornou-se um dos orgulhos da cidade e visto com muito respeito pela região.
As atividades culturais do município é administrada pela Fundação Cultural de Santa Rosa de Viterbo, fundada em 1984, com sede na Estação da Cultura. Hoje está sediada no Centro Cultural Cadeia Velha, localizada na esquina da rua José Bonifácio com a 7 de setembro, no centro da cidade.
O prédio foi inaugurado em 1915 para funcionar o Posto Policial. Desativado em 1975, o prédio esteve abandonado até 1997, quando passou por uma restauração, mantendo suas características originais, para abrigar a Fundação Cultural.
Suas dependências externas foram transformadas numa praça que recebeu o nome de Praça Antônio Souza Figueira, homenagem ao “Figueirão“, um músico da Banda Sinfônica falecido naquele ano. Um concerto da Banda Sinfônica no dia 27 de dezembro de 1997, marcou a cerimônia de inauguração do Centro Cultural.
A Fundação Cultural no entanto só foi transferida para o prédio recém inaugurado em 1999, devido a dificuldades políticas. Hoje o prédio abriga também a Comissão Municipal de Esportes e a Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal.
A Estação da Cultura é a sede da banda Filarmônica de Santa Rosa de Viterbo e da Escola Livre de Música Plácido Bertocco, mantidas pela Fundação Cultural. O prédio pertencia a Fepasa até ser desapropriado pelo prefeito em 1984 e reformada sediar a Fundação Cultural.
A Estação Santa Rosa foi inaugurado em 10 de maio de 1910 no final da Avenida Rio Branco como posto de embarque e desembarque do Ramal Cajuru da Ferrovia da Mogyana. Ela funcionou até 3 de janeiro de 1967, quando a Mogyana desativou o Ramal Cajuru.
Em 1971, o governo de São Paulo criou a Fepasa (Ferrovia Paulista S/A) que unificou todas as ferrovias do Estado. No entanto, o Ramal Cajuru nunca mais foi utilizado. A Estação Santa Rosa permanecia desativada e abandonada.
Em 1984, o prefeito Omar Nagib Moussa desapropriou o trecho da Fepasa que ia da Estação Santa Rosa à Estação Nhumirim. A Estação Santa Rosa passou por uma ampla reforma e passou a ser chamada de Estação da Cultura, por abrigar a Fundação Cultural. A Fundação Cultural inaugura a Escola Livre de Música Plácido Bertocco, responsável pela formação de músicos que integrariam a Banda Municipal.
Em 1985 é inaugurada Banda Municipal de Santa Rosa de Viterbo, que tornou-se a Banda Filarmônica de Santa Rosa de Viterbo, hoje formada por 60 componentes. Em 1999, a Fundação Cultural foi transferida para o Centro Cultural Cadeia Velha, e a Banda Filarmônica passou a ocupar a Estação da Cultura em sua totalidade, ampliando a Escola Livre de Música Plácido Bertocco, hoje com espaço para cerca de 200 alunos.
Em 1883, com a chegada da estrada de ferro Mogiana em São Simão, a população começa a se habitar em torno dela. Uma das construções efetuadas na época foi a da capela de Santa Rosa, que logo recebeu doações de terras efetuadas por fazendeiros. Enquanto isso, Henrique Dumont, compra terras para iniciar a fazenda Amália, que logo seria uma das potências de Santa Rosa. Em 1896, a população em volta da capela começa a crescer elevando-se a Distrito de Paz e depois de dez anos é elevada a vila. É criada a Paróquia de Santa Rosa de Viterbo, em 1909, que em 1910, se desmembra de São Simão e se torna o município de Ibiquara. O município se chamou, depois de Ibiquara, Santa Rosa, Icaturama e finalmente Santa Rosa de Viterbo. Em 1953, é criada a Comarca de Santa Rosa de Viterbo, mas só em 1956 ela é instalada.
Na Itália, no século XIII, Viterbo era a mais forte cidade dos Estados Pontifícios, no caminho de Roma. Situada na região da Lazio, Viterbo também guarda o corpo do Papa Adriano, considerado o primeiro Papa, após o apóstolo Pedro. E é naquela cidade onde uma das mais belas histórias de religiosidade acontece – o nascimento e morte de Rosa – a menina missionária que tornou-se Santa e que é venerada com ardor até os dias de hoje em Viterbo, e que tornou-se a Santa Rosa de Viterbo, emprestando seu nome à nossa cidade. As matérias foram publicadas em 1982 pelo Jornal Santa Rosa Notícias. A luta contra um Imperador tirano, os milagres, o exílio, expulsão de Rosa de sua cidade, o seu retorno triunfante, são os fatos daquela época medieval. A seguir, a transcrição da belíssima história da nossa Santa Rosa de Viterbo.
Em Viterbo, no Século XIII, havia um Convento dedicado à Santa Maria das Rosas. Como era comum na Idade Média, a função do jardineiro desse Convento passava por várias gerações, de pai para filho. Ali, no entanto, esta tradição estava por terminar. João, o jardineiro deste Convento, já idoso, não possuía descendente. Catarina, sua esposa, se unia ao humilde jardineiro, em orações à Santa Izabel e São Zacarias, pedindo um herdeiro. Em outras ocasiões as preces à Santa Izabel e São Zacarias haviam sido ouvidas, por exemplo, quando nasceu São João Batista. E as preces do jardineiro e sua esposa, em Viterbo, acabaram sendo atendidas, mas, limitadas ao desejo inicial, pois não conseguiram um descendente varão. João e Catarina tiveram, no dia 6 de março de 1232, uma filha que veio a ser a mais bela rosa do jardim daquele jardineiro, que seria a glória do seu lar, da sua cidade e uma das maiores santas da Igreja. Desde o berço, Rosa – nome que a menina recebeu em louvor à Santa Maria das Rosas – mostrava sinais de uma vocação especial.
Nesta época, Frederico II, Imperador da Alemanha no século XIII, era um dos precursores de Garibaldi, na tentativa de apoderar-se dos Estados Pontifícios. Frederico protegeu heréges, expulsou bispos de seu território, ameaçando invadir os Estados do Papa. E foi excomungado pela Santa Sé. Esta medida enfureceu o Imperador, que invadiu a Itália, em direção à Roma, abrindo caminho com vergonhosas capitulações. O Cardeal Colona, comandante das tropas pontifícias, rendeu-se sem batalha à esse novo Átila, traindo o Papa. E Frederico chegou triunfante à Viterbo, a mais forte cidade dos Estados Pontifícios no caminho para Roma. E Viterbo também submeteu-se ao invasor. Deixando um governador na cidade, Frederico partiu então para tomar Roma.
Os habitante de Viterbo, abatidos e envergonhados pela covarde capitulação, entregaram-se aos afazeres diários. Um certo dia, muitos destes habitantes dirigiam-se a um velório de uma senhora. Quando tudo estava certo para o féretro sair para o “campo santo”, Rosa, uma menina de apenas 4 anos de idade e sobrinha da falecida, chegou diante do caixão e chamou sua tia com voz imperiosa. Uma força sobrenatural animava aquela voz infantil e a vida voltou ao corpo inanimado diante da multidão estarrecida. A tia estava ressuscitada. A cidade de Viterbo se comoveu e a menina Rosa passou a ser considerada uma verdadeira santa. E deu-se também um outro milagre – uma verdadeira transformação se deu nos habitantes de Viterbo, que viram naquela manifestação um sinal dos céus para auxilia-los. E resolveram reagir contra o invasor, retomando a cidade e expulsando o governador instalado por Frederico II, que, ao saber do fato, voltou à Viterbo para sitia-la, mas enfrentou forte resistência da população que teve que desistir do intento e recuar. E Roma ficou a salvo, graças à jovem Rosa. O milagre da ressurreição da tia de Rosa, pela visão universal da Igreja,ao que se entende, deu-se pela apreensão da precoce criança diante do domínio de Viterbo. Por esta visão, o milagre foi realizado por Rosa mais para levar os habitantes da cidade a defenderem a Santa Sé ameaçada e não apenas para restituir a vida à uma pessoa estimada. É o que veremos mais adiante sobre a vida de “Rosa”, como suas constantes preocupações com os problemas da Igreja sempre presentes na sua curta existência.
Vários milagres marcaram o primeiro período da infância de “Rosa”, que, para subtrair-se aos louvores humanos, retirou-se num estreito quarto de casa, de onde só saia para ir à Igreja vizinha. Neste gênero de vida ficou dos quatro aos dez anos de idade. Nesse retiro contemplava os problemas da cristandade e era iluminada por Deus sobre os sucessos ou revezes sofridos. Aos oito anos, por exemplo, quando algumas senhoras da cidade a visitaram a procura de seus conselhos, Rosa foi arrebatada em um êxtase exclamando: “O Rei Luís é vencedor e os cristãos triunfam”. Soube-se, um mês depois, que Dom Luís, Rei da França, à frente dos Cruzados, tomara Damieta dos turcos. A Providência dotara Rosa de tão grandes dons que a fez chegar a uma alta santidade, ainda criança, operando milagres por seu intermédio, quase sempre tendo em vista as necessidades da Igreja. Em seu retiro de seis anos, Rosa entregou-se à orações e penitências.
A extrema fraqueza produzida pelos jejuns e disciplinas a que se entregou, fizeram com que Rosa ficasse gravemente doente. Todos se desesperaram pela sua cura. Foi quando a Virgem Santíssima apareceu para Rosa e lhe disse: “ Levanta-se minha filha porque amanhã irás a Igreja de São João Batista, depois à de São Francisco, onde tomarás o hábito da Ordem Terceira”.
Rosa levantou-se, obedecendo a Rainha do Céu. Começou assim o que poderíamos chamar de “Missão Pública”, quando Tosa tinha apenas nove anos de idade. Já vestida com o hábito da terceira franciscana, a pequena Rosa começou a percorrer as ruas de Viterbo com um crucifixo na mão exclamando: “Irmãos, façamos penitência e apazigüemos a cólera de Deus, pois grandes males nos esperam”.Rosa tinha adquirido sabedoria apenas na meditação do Crucificado. Tinha tais arroubos de eloqüência e citava tão a propósito as Sagradas Escrituras, que atraia multidões e causava admiração aos mais doutos sábios e teólogos. E Deus multiplicava os prodígios através de sua pequena missionária, mostrando ao povo a chancela divina daquela Missão. Numa ocasião em que a multidão era tão grande que não podia ver a “apóstola”, apesar de ter esta subido em uma pedra, Rosa começou a levitar-se até poder ser vista por todos.
A notícia deste milagre, a levitação de Rosa, atestada por milhares de testemunhas, percorreu a Itália. A pregação de Rosa transformou Viterbo. Pecadores empedernidos se convertiam. Hereges voltavam ao seio da igreja e, principalmente, os partidários italianos do Imperador revoltado, reconciliavam-se com seu soberano – o Sumo Pontífice. Muitas vezes a multidão comovida interrompia a jovem missionária exclamando: “Viva a Igreja! Viva o Papa! Viva o Nosso Senhor Jesus Cristo!”. Tempos depois, Frederico II voltou a dominar a Itália e, consequentemente, Viterbo. E Rosa foi denunciada ao Imperador e levada à sua presença, sendo proibida pelo ditador de continuar suas pregações. E Rosa respondeu à Frederico; “Quem me manda pregar é muito mais poderoso e assim prefiro morrer a desobedece-lo”.Frederico então mandou prender Rosa. Mas, temendo que houvesse revolta em Viterbo, caso conservasse Rosa na prisão, o Imperador mandou deportar a jovem missionária e seus idosos pais. Depois de muitas privações em meio à neve, Rosa e seus pais chegaram à Soriano, onde uma multidão correu para ouvi-la. E ela então pregou exatamente a submissão à Igreja.
Rosa pregava em praça pública, na cidade de Soriano, quando, iluminada, exclamou: “Regozijai-vos irmãos meus. Trago uma bela notícia que será uma grande alegria para todo o povo cristão. Frederico, o inimigo de Deus e de Seu Vigário, acaba de morrer. Dentro de alguns dias sabereis a notícia com certeza” Uma premonição. E Frederico, efetivamente, morreu, a 13 de dezembro. Rosa continuou sua pregação por várias vilas e cidades sempre em meio a grandes milagres. Com a morte de Frederico, Viterbo reclamou pela volta da jovem missionária, que retornou então para sua cidade.
Rosa decidiu então consagrar-se inteiramente à Deus no Convento de Santa Maria das Rosas. A história não explica no entanto, os motivos que as freiras daquele convento recusaram a presença de Rosa. E Rosa lhes disse: “A donzela que repelis hoje há de ser por vós aceita um dia, com alegria, e guardareis preciosamente”. Rosa então transformou seu quarto em uma cela de religiosa, impondo-se a um severo silêncio, ocupando-se apenas com Deus, sentindo que sua missão havia terminado. Assim passou seus últimos sete anos de vida, só sendo interrompida por pessoas piedosas que vinham lhe pedir conselhos. E aos 17 anos de idade entregou sua alma à Deus. Seu corpo foi sepultado na Paróquia Santa Maria Del Poggio. Mas, por três vezes o Papa Alexandre IV sonhou com Rosa, que lhe pedia por parte de Deus, que ele mesmo, o Papa, transladasse seus restos para o Convento Santa Maria das Rosas. Alexandre IV encarregou-se pessoalmente desta missão, deslocando-se para Viterbo. Rosa acertara mais uma vez – as religiosas daquele convento receberiam seus restos mortais como um verdadeiro tesouro. Esta é a síntese da história de Santa Rosa, de acordo com os relatos oficiais da igreja. Também nesta edição, algumas outras histórias e milagres da nossa Santa Rosa de Viterbo.
Fonte: https://santarosadeviterbo.wordpress.com/
https://www.guiadoturismobrasil.com/
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