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Aqui você pode conhecer tudo sobre Rio Grande da Serra, pontos turísticos, os melhores restaurantes, escolher sua hospedagem, utilidades e emergências e ainda entrar no nosso grupo de viajantes e fazer novos amigos e quem sabe até viajar juntos!
Viajar, conhecer pontos turísticos, novas culturas e costumes é uma excelente decisão. Hoje é dia de conhecer Rio Grande da Serra, uma cidade no interior de SP, que tem como vizinhas:
Represa Billings
Rio Grande é responsável por abastecer 7% de toda água do Estado de São Paulo com seus afluentes e nascentes servindo a Represa Billings, sua área territorial tem 45% inserida na área de bacias hidrográficas.
Capela de São Sebastião
Erguida em 1611 por tropeiros que traziam sal de Santos para o Planalto. Em 1745 teve anexado a torre com símbolos portugueses, como a Cruz de Cristo dos Templários, ordem religiosa que conduziu as Cruzadas contra os Muçulmanos; o Globo que representava as conquistas portuguesas; a Flor de Lírio na abóbada, símbolo da nação e o Galo, arauto da religiosidade.
A imagem de São Sebastião foi esculpida em 1906 por um peregrino desconhecido que após ser acolhido pela Família Pandolfi, partiu deixando a imagem do santo padroeiro como forma de gratidão. Na década de 1970 foi tida pelo Condephaat como patrimônio histórico e atualmente encontra-se restaurada.
Pista de Skate Sandro Dias “MINEIRINHO”
A Pista de Skate Sandro Dias “Mineirinho” fica localizada na área central da cidade, ao lado da Praça da Bíblia. É uma pista semiprofissional, com 400m de área e pode receber competições, permitindo que os jovens da cidade e região participem de campeonatos e se destaquem no cenário do esporte.
Estação Ferroviária
Inaugurada em 15 de fevereiro de 1867, a Estação Ferroviária de Rio Grande da Serra foi a segunda a ser construída no Estado de São Paulo. Ao seu lado, em 1887, foi erguido um armazém com telhas provenientes da França.
O armazém da estação, no início do século XX, servia de palco para os melhores bailes carnavalescos da região.
Biquinha do Matarazzo
Biquinha do Matarazzo, local onde os tropeiros faziam suas paradas para se abastecerem com água. Ao lado a vemos em seu estado natural de preservação. Atualmente, totalmente fechada e lacrada para controle de qualidade da água.
Hoje, os moradores da região vêm buscar a mesma água da biquinha, porém fora da área particular de onde ela se encontra.
Pedreira
Na década de 20 a Prefeitura do Município de São Paulo, ante a necessidade de realizar obras de pavimentação, adquiriu algumas pedreiras a fim de minimizar os custos das obras, já que as pedreiras adquiridas passariam a ser de propriedade da cidade. Uma destas pedreiras foi a de Rio Grande da Serra, adquirida em 1927 quando também deu início às suas atividades. Localizada próxima aos trilhos da São Paulo Railway, o transporte do material (pedra britada) estaria facilitado, visto que via trem o material chegava ao pátio do Pari, bem próximo ao centro do município. Dois anos mais tarde, a Prefeitura de São Paulo, executou melhorias, substituindo uma antiga ferrovia Decauville, com bitola de 60cm e 5km de extensão, entre a pedreira e a estação ferroviária de Rio Grande da Serra, por um ramal de bitola larga (1,60m), permitindo assim que os vagões da SPR entrassem direto na pedreira, eliminando o transbordo entre trens junto da estação de Rio Grande.
Boa parte da produção de suas pedras serviu para calçar as vias da capital, entre elas a Avenida Paulista. Em 1931 a Prefeitura de São Paulo firmou convênio com a Ligth & Power para fornecer energia e ampliar o funcionamento da Pedreira. Com isso deu-se início o desenvolvimento da rede elétrica domiciliar de Rio Grande da Serra. No final da década de 70, a Pedreira encerrou suas atividades. Hoje é considerada a maior da América Latina, formando um paredão de mais de 640 metros de comprimento e 70 metros de altura, muito utilizado para a prática de Rappel e Escalada.
Bonde da Pedreira (BONDINHO)
Na década de 30 a vila de moradores junto à pedreira expandiu-se e, para eles, foi disponibilizado um bonde com motor à gasolina para o transporte entre a vila e a estação ferroviária. Nos anos 70 todo o complexo da pedreira foi desativado. O antigo bonde da pedreira durante anos ficou guardado por moradores de Rio Grande da Serra e hoje se encontra restaurado para apreciação dos moradores e visitantes da cidade.
Igreja Nossa Senhora das Graças
Foi erguida em 1949 pela Prefeitura Municipal de São Paulo em parceria com a comunidade local. As imagens que adornam a igreja foram esculpidas pelos próprios moradores, com pedra maciça retirada da Pedreira. No dia 27 de novembro de cada ano é realizada a tradicional festa da padroeira. Muitos fiéis, como pagamento de promessas, sobem de joelho os mais de 100 degraus da escadaria da Igreja Nossa Senhora das Graças, em função disso a igreja se tornou um ícone do catolicismo regional.
ARTESANATO
As atividades artesanais vêm crescendo sobremaneira, oferecendo opções aos visitantes e também criando um novo leque de geração de renda.
Hoje a cidade conta com cerca de 60 (sessenta) artesãos que produzem trabalhos em madeira, sementes, folhas desidratadas, entre outros, também criando esculturas, bonecas de tecido, caixas decoradas, enfeites, bijuterias, pinturas, artefatos com material reciclável, etc. Estes artesãos também expõem seus trabalhos em outros municípios.
Com as primeiras povoações surgidas no Planalto de Piratininga, houve a necessidade do fornecimento de sal. O mineral era trazido do Porto de São Vicente para altiplanos do alto da serra, passando pelo povoado do Alto da Serra, atual Paranapiacaba.
Rio Grande da Serra teve origem em 26 de maio de 1560 com a divisão de terras nos campos de Jeribatiba. O local foi a terceira aldeia construída pelos jesuítas.
A Vila de Jeribatiba passa a ser denominada Vila Rio Grande pelo decreto do Marquês de Alegretti, em 1640. Naquela época o transporte era feito em lombos de burros guiados pelos tropeiros, e no mesmo período fundou-se a Vila de Mogi das Cruzes, que rapidamente tornou-se uma das maiores povoações da região. Para lá começaram a se dirigir os infatigáveis tropeiros transportando cargas de sal. Eles utilizavam o Caminho do Mar passando pelo povoado do Alto da Serra, até a região conhecida por Zanzaláh.
Um dos locais preferidos para as paradas das tropas era às margens do Rio Grande, por ser este um dos mais importantes rios da região, com destaque para sua boa pastagem.
Numa dessas paradas e andanças faleceu um dos tropeiros que, segundo a lenda, foi sepultado num promontório próximo ao local da parada, onde posteriormente foi marcado por uma tosca de cruz de madeira, e então decidiram construir uma “orada”, que mais tarde foi substituída por uma capela, que hoje é a atual Capela de São Sebastião. Anos mais tarde, o lugarejo em que se localizava a igrejinha passou a se chamar Santa Cruz, por ter sido construído o orador no dia 3 de maio em homenagem à Santa Cruz.
Fatos relevantes:
1600 – Tropeiros constroem a Capela de Santa Cruz, onde é atual Capela de São Sebastião.
1611 – Fundação da Capela de São Sebastião.
1735 – Concessão de Sesmaria a João Alves Pimentel, no Rio Grande, caminho de Santos, parte do atual Município.
1809 – Surge o primeiro armazém de secos e molhados.
1840 – O Capitão General Antônio Manuel de Melo solicitou a construção de um rancho na estrada Mogi das Cruzes-São Paulo para abrigo de tropeiros e cargas.
1850 – O caminho dos tropeiros já era notado e muito procurado, devido à fácil acessibilidade.
1854 – Surge uma das primeiras construções de alvenaria na cidade.
1855 – Fiscalização sobre a epidemia de cólera, que então assolava a região.
1862 – A Lei nº 8 de 19 de Maio determinou a construção do caminho do Zanzalá.
1863 – O jornal Correio Paulistano noticia a ligação Mogi-Rio Grande, interligando Santos a São Paulo.
1864 – Ferrovia São Paulo Railway atinge o povoado. A estação era de pau-a-pique.
1867 – Inauguração da ferrovia SPR no município atual e nos outros municípios vizinhos.
1868 – Construída a nova estação de ferro.
1870 – Construções começam a tomar frente no povoado, embora modestamente.
1880 – Rio Grande conta com ramais de ferrovia para extração do carvão.
1895 – Início da exploração de manganês, grafite e água mineral.
1897 – Lavrado registro de imóvel no então povoado.
1899 – Chegam os primeiros imigrantes italianos, alemães e suíços para trabalharem em Rio Grande.
1900 – É esculpida a Imagem de São Sebastião, existente ainda nos dias de hoje.
1901 até 1906 – Há o cuidado para que os barcos existentes no povoado e que navegavam pelo Rio Grande, principal rio do povoado, contribuíssem com impostos.
1906 Inicia-se a canalização do Rio Grande e adjacências.
1909 – Surge o primeiro açougue no povoado.
1910 – O cemitério do povoado é denominado São Sebastião.
1912 – É trocada a iluminação pública, colocando-se novos lampiões na cidade.
1918 – Instaladas a indústria de grafite e desenhos industriais na cidade.
1920 – Instalação do primeiro telefone.
1927 – A Prefeitura de São Paulo adquire a Pedreira, o que representou a abertura de novos empregos e serviços ao povoado.
1928 – Inauguração da Instalação Elétrica.
1930 – Inauguração do campo de futebol da Pedreira.
1930 – Já havia em Rio Grande fábrica de esteiras, serralharia, sorveteria, olarias, plantações de verduras e flores. Existiam ainda muitos pés de copo-de-leite, flor nativa de Rio Grande.
1945 – É implantada a Eletro-Cloro, próxima à cidade.
1950 – Rio Grande possuía aproximadamente 90 casas de alvenaria.
1951 – Times de futebol surgem com entusiasmo em Rio Grande.
1952 – Rio Grande possui padarias, armazéns de secos e molhados, armarinhos, marcenarias, floriculturas caseiras, venda de folhagens e verduras, sorveterias, costureiras, arranjos de flores artificiais, festas religiosas em grande escala, bailes carnavalescos com blocos, musicadas, serenatas, violinistas, sanfoneiros, escolas públicas, telefones, boa condução ferroviária, ônibus até as cidades vizinhas, muitas casas em alvenarias etc.
1964 – Rio Grande da Serra alcança o status de município ao conquistar sua Emancipação Político-Administrativa de Ribeirão Pires.
Fonte: http://www.riograndedaserra.sp.gov.br/
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