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Aqui você pode conhecer tudo sobre Ribeirão Grande, pontos turísticos, os melhores restaurantes, escolher sua hospedagem, utilidades e emergências e ainda entrar no nosso grupo de viajantes e fazer novos amigos e quem sabe até viajar juntos!
A cidade de Ribeirão Grande no interior de SP, historicamente relacionado com municípios vizinhos, foi cenário de diversos processos econômicos, a partir de uma região conhecida na época da exploração do ouro por Minas do Paranapanema, descoberta oficialmente em 21 de novembro de 1717.
Em meio à exuberante natureza e Mata Atlântica preservada, guarda vestígios desse passado combinando cultura, tradições locais e gastronomia característica. É portal de entrada para o Parque Estadual Intervales, destaque na observação de aves, onde ultrapassa 400 espécies de aves e mais de 100 espécies de mamíferos registradas dentro do seu território.
Cachoeiras em Ribeirão Grande - SP
Cachoeira do Mirante – Percurso de 6 km entre ida e volta. 1 km pode ser feito de carro. A caminhada pode ser feita em torno de 20 a 30 minutos, e a trilha percorre uma mata. Grau de dificuldade: fácil
Cachoeira da água Comprida – Percurso de 14km. Todo o caminho pode ser feito de carro e mais 5 minutos de caminhada. Há várias piscinas naturais. Grau de dificuldade: fácil.
Cachoeira do Arcão – Percurso de 16km. Está no entorno do parque. Seguindo pelo mesmo caminho da cachoeira da Água Comprida, mais 2,5 km de caminhada em mata fechada repleta de bambus e rotas de animais como antas e onças. Seguindo uma trilha íngreme pode-se chegar na parte superior da cachoeira. O rio que abastece a cachoeira é o Lajeado. Grau de dificuldade: médio/difícil.
Cachoeira das Pedrinhas – Percurso de 17km a partir da sede, sendo que 10km podem ser percorridos de carro. Possui várias quedas com altura máxima de 15m. Na trilha de mata primária que leva a cachoeira podem ser vistas várias espécies de primatas e aves. Grau de dificuldade: Difícil.
Grutas e Cavernas em Ribeirão Grande
O Parque Estadual de Intervales está localizado na Serra de Paranapiacaba, que faz farte do Complexo Cristalino que ocorre ao longo da costa brasileira desde a Bahia até o Rio Grande do Sul, cujo embasamento é formado por rochas ígneas, principalmente o granito, e metamórficas, predominando o gnaisse, além de migmatitos, xistos, filitos, quartzitos, mármores, e calcário, com rochas de 450 milhões de anos a 3 bilhões de anos. As escarpas presentes na Serra de Paranapiacaba são formadas por granitos e as cristas são sustentadas por quartzitos e calcários.
É na região do Vale do Ribeira que está localizada a Província Espeleológica mais conhecida no Brasil cujo Parque Intervales está inserido na porção mais alta deste vale. As rochas que formam as cavernas pertencem ao Grupo Açungui (Complexo Pilar), e possuem cerca de 1,0 a 1,5 bilhão de anos.
As cavernas existentes no Parque de Intervales se desenvolvem a partir da dissolução do calcário, que é formado principalmente pelos minerais calcita e aragonita. Quando a composição da rocha possui mais magnésio, por causa do mineral dolomita, o nome da rocha passa a ser calcário dolomítico.
As condições para a formação de um sistema de cavernas (sistema cárstico) são que a rocha seja solúvel e possua fraturas que o relevo seja acidentado e, que haja grande disponibilidade de água. Possuindo esses requisitos, além da formação de cavernas, várias formas e ornamentações podem ser geradas, como os espeleotemas, que são precipitações de minerais a partir da solução água + CaCO3 (rocha dissolvida).
Gruta Colorida – percurso de 4km a partir da sede. Pode ser feito a pé ou com veículo. A gruta apresenta formações em calcário com pigmentação em tons de rosa e terra, por conta da argila e do óxido de ferro, característica que inspira o nome da gruta. Com uma extensão de 600m, possui um pequeno rio que passa em seu interior, onde a água chega na altura do joelho. Possui estalagmites, estalactites e cortinas, além de morcegos e opilhões (espécie de aranha das cavernas). Em alguns trechos a travessia tem que ser feita agachada. Grau de dificuldade: médio. Molhada.
Gruta do Cipó – percurso de 3km a partir da sede, com uma extensão de 60m possui dois pontos onde é preciso se abaixar – o primeiro logo na entrada. A gruta tem um ambiente seco e há estalagmites, estalactites e morcegos. Grau de dificuldade: fácil. Seca.
Gruta do Tatu – próxima a gruta Colorida, 3,5km entre ida e volta, mais o percurso dentro da gruta de 25 m. Possui poucas formações, podem ser vistos morcegos e opilhões. O trajeto é feito com água até o joelho. Grau de dificuldade: fácil. Seca.
Gruta dos Meninos – Percurso 1,5km. Está a 400m da sede. Sua extensão é de 30m. Há morcegos e opilhões. Grau de dificuldade: fácil. Seca.
Gruta dos Paivas – Percurso de 15km. Está no entorno do parque, em uma área particular de propriedade do empresário Antônio Ermírio de Moraes. Tem extensão de 4 km e os visitantes são obrigados a se molharem até o joelho na caminhada. Há estalactites e estalagmites em diversas formas, várias galerias com bacias de travertino. O percurso até a trilha é de 30 minutos de carro, mais 6 minutos de caminhada até sua entrada. Grau de dificuldade: médio. Molhada.
Gruta do Fendão – percurso total entre ida e volta de 12km. Há uma imensa fenda na rocha, no interior da caverna, com uma queda d’água. Sua extensão é de 1120m e há estalactites e cortinas. Para a visitação da gruta o grupo deve ter o número máximo de 10 pessoas. Raramente são vistos morcegos em seu interior. Grau de dificuldade: difícil. Molhada.
Gruta do Fogo – o trajeto de 2km até a entrada da gruta pode ser feito de carro. Com uma extensão de 130m, possui um pequeno rio que é atravessado na maior parte do trajeto. Além de morcegos, a gruta apresenta uma formação conhecida como “chão estrela” (calcitas brilhantes que ficam petrificadas na rocha). Grau de dificuldade: fácil. Seca.
Gruta Santa – sua extensão é de 30m, possui estalactites e bacias de travertino no piso. Seu ambiente seco proporciona a presença de morcegos e opilhões. Na entrada da gruta encontra-se uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes. Grau de dificuldade: fácil. Seca.
Gruta Jane Mansfield – Percurso 10km. A entrada da gruta é difícil, pois é preciso agachar- e para atravessar um pequeno buraco por dentro do rio. Sua extensão de 500 m é decorada com formações do tipo colunas. Não possui morcegos. Grau de dificuldade: médio.
Gruta da Mão (Mãozinha) – Percurso de 6km a partir da sede, pode ser feito de carro. Com uma pequena extensão de 60m, sua saída fica ao lado da gruta do Fendão. Há morcegos e conchas. Seu interior é úmido e com muita lama. Na trilha próxima à gruta há uma imensa figueira de 500 anos, cuja raiz chega a 100m de comprimento. Grau de dificuldade: fácil. Seca.
Gruta do Minotauro – está a 7km a partir da sede, sendo que 4 km podem ser feitos de carro. A gruta possui uma extensão de 560m, cortada por um pequeno rio. Há formações de estalagmites, estalactites e cortinas. Existem duas galerias onde o visitante pode chegar após uma pequena escalada com o auxílio de uma corda existente no local, e arrastar-se por alguns metros. A gruta possui saída. Grau de dificuldade: difícil. Molhada.
Gruta do Zé Maneco – após o percurso de 10 km de carro ainda é preciso caminhar mais 7km por uma estrada de mata fechada, onde podem ser vistos diversos animais como o macacoprego, o mono-carvoeiro e o bugio, além de pegadas de onças-parda e pintada. Com 200m de extensão possui ambiente seco. Há morcegos. Grau de dificuldade: difícil. Seca
Mirantes em Ribeirão Grande
Mirante da Anta – o percurso é de 6km. Pode-se deixar o carro na sede 1 e seguir uma trilha de 1 km que pode ser feita em 20 minutos ou seguir trilha a partir do Relógio do Sol. Vista panorâmica de toda a sede do parque. Grau de dificuldade: fácil
Trilhas em Ribeirão Grande
Trilha da Roda D’água – o trajeto de 5 km a partir da sede, que pode ser feito de carro. Há uma pequena queda d’água que movimenta a antiga roda que era utilizada para bombear águas dos motores da região do Monte Rosa. A trilha percorrida é de mata secundária. Grau de dificuldade: fácil
Trilha da Caçadinha – após 8 km de trilha por mata secundária, onde podem ser vistas várias espécies de bromélias e palmeiras, chega-se a cachoeira. São cerca de 3 horas de caminhada. Grau de dificuldade: difícil
Parques em Ribeirão Grande
Criado pelo Decreto Estadual nº 40.135/1995 de 08 de junho de 1995, o Parque Estadual Intervales, pertence ao sistema de Unidades de Conservação do Estado de São Paulo e até recentemente era o único parque gerido pela Fundação Florestal.
Localizado na área núcleo do Contínuo Ecológico de Paranapiacaba, o parque protege, junto com o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), o Parque Estadual Carlos Botelho, o Parque Estadual Nascentes do Paranapanema, a Estação Ecológica de Xitué, a APA dos Quilombos do Médio Ribeira e parte da APA da Serra do Mar, o segundo e mais importante corredor ecológico de Mata Atlântica do Estado de São Paulo.
As unidades de conservação que compõem o contínuo ecológico foram declaradas áreas piloto da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Este grande remanescente se situa nos municípios de São Miguel Arcanjo, Capão Bonito, Ribeirão Grande, Guapiara, Tapiraí, Iporanga, Sete Barras, Apiaí e Eldorado.
Dada à importância desse Contínuo, o território foi tombado em 1985 pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) e declarado Reserva da Biosfera da Mata Atlântica em 1991. Em 1999 foi reconhecido pela UNESCO como Sítio do Patrimônio Mundial Natural.
Criado pelo Decreto Estadual nº 40.135/1995 de 08 de junho de 1995, o Parque Estadual Intervales, pertence ao sistema de Unidades de Conservação do Estado de São Paulo e até recentemente era o único parque gerido pela Fundação Florestal.
Localizado na área núcleo do Contínuo Ecológico de Paranapiacaba, o parque protege, junto com o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), o Parque Estadual Carlos Botelho, o Parque Estadual Nascentes do Paranapanema, a Estação Ecológica de Xitué, a APA dos Quilombos do Médio Ribeira e parte da APA da Serra do Mar, o segundo e mais importante corredor ecológico de Mata Atlântica do Estado de São Paulo.
As unidades de conservação que compõem o contínuo ecológico foram declaradas áreas piloto da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Este grande remanescente se situa nos municípios de São Miguel Arcanjo, Capão Bonito, Ribeirão Grande, Guapiara, Tapiraí, Iporanga, Sete Barras, Apiaí e Eldorado.
Dada à importância desse Contínuo, o território foi tombado em 1985 pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) e declarado Reserva da Biosfera da Mata Atlântica em 1991. Em 1999 foi reconhecido pela UNESCO como Sítio do Patrimônio Mundial Natural.
Sobre a Região
Localizada em um dos mais importantes sítios arqueológicos de São Paulo e em uma região que figura entre as mais antigas da história da colonização do País, a área em foco, há pouco mais de 20 anos, está sob a guarda direta do Governo do Estado, por meio da Fundação Florestal, com vistas à proteção e preservação dessa rica porção de biodiversidade que constitui o Parque Estadual Intervales.
Essa região, em tempos remotos, ganhou fama pelo ouro de aluvião que brotava de seus cursos d´água e ainda hoje, no entorno e no interior de Intervales, encontram-se resquícios dos encanados, estruturas de pedras construídas à época dos bandeirantes para facilitar a extração de tal riqueza.
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