Conheça Joaquim Egídio (Campinas) - SP
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Foto:Elis Salles - Refúgios no Interior
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É interessante como muitas vezes sabemos muito sobre locais que estão distantes de nós por centenas de quilômetros, as vezes encontram-se em outros países e continentes, mas frequentemente sabemos pouco ou quase nada sobre locais que estão praticamente em nossos "quintais". Hoje o Refúgios no Interior vai apresentar Joaquim Egídio.
Joaquim Egídio está localizado apenas 15 km do centro de Campinas e quem conhece se apaixona! São diversas opções, para um passeio em família e amigos ou até mesmo um encontro romântico. Na cidade você poderá desfrutar de atividades em meio à natureza como visitar um viveiro que produz espécies nativas ou aproveitar as incríveis trilhas da região. O Observatório Municipal pode ser visitado tanto no final da tarde que garante aquele pôr do sol, quanto à noite para admirar as estrelas.
Visitar Joaquim Egídio é viajar na história e se deparar com construções de arquitetura colonial, datadas do século XIX, fazendas, comércios e restaurantes que ainda mantém viva as raízes do local. O Refúgios no Interior recomenda uma pausa para o Almoço no Vila Paraíso, o local é incrível e a gastronomia é demais. Agora, seja para um delicioso almoço ou para o jantar, os bares, botecos e restaurantes são protagonistas quando o assunto é comer bem. Moradores e turistas se misturam na peculiaridade de um local pitoresco que tem bancos nas calçadas e alta gastronomia dentro de restaurantes modernos e refinados.
Dos quatro distritos de Campinas, Joaquim Egídio é o mais distante e rural deles, possui inúmeras belezas naturais, fazendas de mais de um século e várias trilhas para ecoturismo, passeios de bike, motos e jeeps, tornando o local muito frequentado nos finais de semana.
Curiosidades sobre Joaquim Egídio - Distrito de Campinas no Interior de SP
Sousas e Joaquim Egídio são dois distritos da cidade de Campinas com aproximadamente 222 quilômetros quadrados de extensão, fazem parte da APA (Área de Proteção Ambiental) de Campinas, área de maior concentração de matas naturais e águas, com 60% da Mata Atlântica remanescente e de vegetação rara, típica de ambientes rochosos.
Localizado a cerca de 15 km do centro da cidade, é o distrito mais distante de Campinas, estabelece limites com os municípios de Morungaba, Pedreira e Valinhos.
Seu nome é em homenagem a Joaquim Egídio de Sousa Aranha, marquês de Três Rios.
A região onde fica Joaquim Egídio, assim como Sousas, surgiu em função das fazendas cafeeiras e se desenvolveu com o estabelecimento do Ramal Férreo Campineiro, estabelecido na década de 1890 e extinto em 1960 , que ligava Joaquim Egídio à Estação Campinas (atualmente Estação Cultura).
Companhia Ramal Férreo Campineiro
Como o bairro das Cabras ficava distante do centro da cidade, a partir de 1877 o lavrador Antônio Pompeu de Camargo cogitou sobre a necessidade de se ligar o bairro com um ponto na malha ferroviária paulista, a Estação Campinas que ficava no centro de Campinas.
Através de um acordo com a Companhia Paulista, no dia 09 de Setembro de 1904 a linha é inaugurada. Durante 26 anos transportou a produção cafeeira do distrito até a Estação da Mogiana no centro de Campinas.
A criação oficial do distrito, até então um povoado, ocorreu com o desmembramento de seu território de Sousas, ocorreu através da Lei Estadual 5.285, de 18 de fevereiro de 1959 .
Principais atividades do distrito
A produção agropecuária é a atividade econômica principal, sendo que os cultivos de café e culturas de subsistência, a criação de gado e a piscicultura são largamente desenvolvidos. Turismo e boa gastronomia também são uma importante fonte de renda. Nele que está localizado o Observatório Municipal de Campinas Jean Nicolini.
Os importantes mananciais hídricos responsáveis pelo abastecimento do município encontram-se nesse distrito com os rios Jaguari e o Atibaia, este último responsável por 80% do fornecimento da água que abasteçe a cidade de Campinas. A paisagem natural compreende remanescentes da Mata Atlântica.
O Decreto Municipal de número 11.172, de maio de 1993 criou as Áreas de Proteção Ambiental (APAs) de Sousas e Joaquim Egídio, estabelecendo critérios e normas legais para o uso e a ocupação do solo além de proteção e recuperação do patrimônio existente no local. A APA de Sousas e a de Joaquim Egídio (Campinas-SP) abrangem uma área de 223 km2 e representam aproximadamente 28% da área dos municípios de Campinas. Essa região possui 48% dos remanescentes vegetais do município de Campinas, onde podemos encontrar espécies importantes da flora e fauna brasileira.
O povoado de “Ponte Alta” (Sousas) e o “bairro de Luciano Teixeira” ou “bairro do Laranjal” (Joaquim Egídio) surgiram nas imediações dos caminhos, capelas e fazendas de açúcar e café por volta de 1840 e se desenvolveram na proporção em que as lavouras de café (em lugar da cana) se expandiram pelo interior da região. Sousas teve origem nas proximidades da primeira ponte de madeira construída sobre o rio Atibaia, nas terras da Fazenda Atibaia que então iniciava as primeiras plantações de café na região; nesta ocasião, a família de Joaquim Monteiro ergueria uma capela em honra a São Sebastião (1833), fazendo nascer o arraial.
O segundo núcleo, localizado nas terras da Fazenda Laranjal, surgiu como “bairro de Luciano Teixeira”, também conhecido como “bairro do Laranjal” e posteriormente como “Arraial de Joaquim Egídio”. Neles encontramos referências centenárias da presença de populações africanas mantidas originalmente como escravas (e depois integradas como mão de obra livre) e de famílias migrantes fixadas como colonos nas fazendas cafeeiras (procedentes especialmente da Itália, além de alemães, espanhóis, japoneses) que nas últimas décadas do século XIX já movimentavam os dois arraiais, constando diversas casas de moradia, pequenas vendas e armazéns, além de uma ferrovia, o Ramal Férreo Campineiro (1889/1911), cuja locomotiva – a “cabrita” – alcançava os cafezais no alto da Serra das Cabras. A partir de 1912, a “cabrita” e seus vagões foram substituídas por um bonde rural da Companhia Campineira de Tracção, Luz e Força que se manteve em atividade até a década de 1950. Em 1958, a Rodovia Heitor Penteado passaria a interligar Campinas a Sousas (9km) e a Joaquim Egídio (3km).
Fonte: https://visitecampinas.com.br - http://campinasvirtual.com.br
Sugestões Para Conhecer em Joaquim Egídio (Campinas)
No Refúgios do Interior você encontra os principais pontos turísticos do Estado de São Paulo. Faça Agora o seu Roteiro, inclua restaurantes preferidos, lugares que deseja conhecer e aproveite para fazer sua reserva na sua hospedagem preferida através do nosso site (parceiro booking). Desejamos boa viagem!
Estação Marupiara - Joaquim Egídio
Localizado no distrito de Campinas SP, Joaquim Edígio, o Estação Marupiara é um restaurante especializado em culinária brasileira, com ingredientes típicos e um toque contemporâneo. Uma casa com gastronomia afetiva e um tempero que transporta o visitante para uma experiência gastronômica única.
ConhecerVila Paraíso Restaurante - Joaquim Egídio
Localizado numa densa área verde com remanescentes da Mata Atlântica, o restaurante italiano da família Barreira acolhe quem deseja sair da rotina. Situado em Joaquim Egídio, distrito em Campinas, o restaurante serve menu contemporâneo diversificado.
ConhecerFazenda Floresta Park - Joaquim Egídio
O Floresta Park fica localizado no distrito de Sousas em Campinas. Em uma antiga fazenda, o espaço conta com um restaurante onde é servido café da manhã e almoço e diversas atrações ao ar livre.
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