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Embu-Guaçu é um município da Região Metropolitana de São Paulo, Região Geográfica Imediata de São Paulo, no estado de São Paulo, no Brasil. Localiza-se na Zona Sudoeste da Grande São Paulo, em conformidade com a Lei Estadual nº 1.139, de 16 de junho de 2011 e, consequentemente, com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI). O município é formado pela sede e pelo distrito de Cipó-Guaçu.
O município possui uma área territorial de 155,641 km² e sua população foi estimada em 69 385 habitantes, conforme dados do IBGE de 2019. Considerando estes números, a densidade populacional estimada era de 445,8 habitantes por km². Já a população aferida pelo IBGE no Censo de 2010 foi de 62 769 habitantes, resultando naquele ano, em uma densidade populacional de 403,32 habitantes por km².
Embu das Artes: 20.6 km
Diadema: 25.1 km
Taboão da Serra: 25.6 km
Cotia: 27.7 km
São Bernardo do Campo: 29.4 km
Embu Guaçu é um Município de importância capital. Cem por cento de sua área encontra-se em região de mananciais que abastecem de água a Grande São Paulo.
A cidade nasceu no século XIX quando as terras eram rota dos desbravadores que saiam Brasil adentro em busca de ouro e metais preciosos. Um desses sertanistas, José Pires de Albuquerque, impressionou-se com a beleza da região e aqui, utilizando-se da mão-de-obra escrava, mandou construir uma casa de taipa, a primeira a ser erguida nas cercanias (hoje patrimônio da Pauquima – Ind. Química Paulista S/A).
Ilha de Itararé foi o primeiro nome dado à região, pois se julgou que esta era uma grande ilha fluvial, tal a quantidade de rios. Depois veio a denominação M’Boi Guaçu e finalmente Embu Guaçu que na língua tupi-guarani quer dizer cobra grande, também numa alusão à quantidade de longos rios que cortam a área.
Muito verde, uma represa que se perde de vista entre as montanhas rochosas, os sons dos pássaros, quedas d’água, isso tudo pode ser visto nas matas de Embu Guaçu.
Um excelente local para iniciar uma caminhada é a partir do Bairro Santa Fé. Nos primeiros vinte minutos, como é normal em qualquer caminhada, vai se sentir calor, mas quando começa a entrar na trilha fechada há uma queda na temperatura. O destino será atravessar a montanha em, aproximadamente, 1 hora e dez minutos. Lá se avistam casas abandonadas e várias nascentes d’água que dão origem a pequenas cachoeiras de águas claras e frias.
Partindo do Bairro Congonhal pelo km 47 da Estrada Brasílio Vieira com muito verde ao redor e várias olarias desativadas, a paisagem parece uma pintura de interior, especialmente quando se avistam jaguatiricas e dar de cara com alguns bugios (macacos).
Pelas margens do rio Burrinho tem-se a oportunidade de conhecer sete fornos usados, provavelmente, na década de 40, para produção de carvão. Construídos de tijolos no formato de iglus, os fornos tem 1,90 m de altura, onde cabem oito pessoas em pé. Seguindo esse caminho chega-se à Represa da antiga Fazenda da Ilha.
O progresso começou a chegar em Embu Guaçu por volta de 1930, com os trilhos da estrada de ferro Mairinque/Santos (antiga estrada de ferro Sorocabana, atual Ferroban). A ferrovia transportava café produzido no interior até o Porto de Santos.
Uma antecipação de que viria a ser a vocação de Embu Guaçu foi dada pelos ingleses da Light, que construíram o Reservatório de Guarapiranga, em 1912: Em 1927 a água desse reservatório passava a abastecer a cidade de São Paulo.
A primeira rodovia a passar por Embu Guaçu ligava o município a Itapecerica da Serra (atual SP-234, a “Prefeito Bento Rodger Domingues”). Depois veio a SP-214 (hoje chamada “Rodovia José Simões Louro Júnior”, em homenagem ao primeiro prefeito da cidade), ligando o Embu Guaçu ao bairro paulista de Santo Amaro. E, para completar, a SP-216 a “Estrada da Mina de Ouro”, totalmente pavimentada até o bairro de Congonhal, responsável pela ligação de Embu Guaçu à Rodovia BR-116, a Regis Bittencourt.
Junto com Itapecerica da Serra, Embu, Taboão da Serra, Juquitiba e São Lourenço, Embu Guaçu forma a região Sudoeste da Grande São Paulo. Possui área de 171 km2 e teve sua autonomia conquistada de Itapecerica em 31 de dezembro de 1963. Situa-se a 23° 49’ de latitude sul e 46° 49’ de longitude limitando-se a oeste com Itapecerica; ao sul com Juquitiba; a leste com São Paulo. Está a 40 km de distância do marco zero da Capital, localizado na Praça da Sé. A altitude predominante na região está em torno dos 750 a 850 metros. O ponto mais alto é o monte Chiqueiro, com 1028 metros, entre os municípios de Cotia e Itapecerica. A área territorial de Embu Guaçu é classificada como a transição entre as escarpas da Serra do Mar e Planalto.
De todos os municípios da região, é um dos únicos que conserva a vegetação nativa, como manacás, angicos, jacarés, bromélias, tafias, pau-incenso, araucárias, cedros, ipês e outros. Embu Guaçu, possui algumas indústrias mas tem sua economia calcada na atividade rural, produzindo arroz, batata doce (é a maior da região), batata inglesa, feijão, mandioca, cana forageira e tomate, além das frutas: banana, caqui, laranja, limão e tangerina.
O Município integra o “cinturão verde” da Grande São Paulo, com os bairros de Lagoa Grande e Recanto da Lagoa Grande. Patrimônio Ecológico – dotado de muito verde e de uma paisagem estonteante, Embu Guaçu se destaca dos outros Municípios da Grande São Paulo pela conservação de suas características naturais. Sendo fundamental dentro do ponto de vista do equilíbrio ecológico, a várzea de Embu Guaçu que, segundo o Eng. José Antônio Nunes, tem a importância no controle de enchentes e na manutenção da fauna aquática de toda a região metropolitana.
A apenas 40 km da Praça da Sé e com 60 mil habitantes – de acordo com o censo – o município tem todo o seu território dentro da área de drenagem da bacia Guarapiranga e, por esse motivo, é 100% protegido pela Lei dos Mananciais Hídricos do Estado de São Paulo. “A várzea de Embu Guaçu é um dos grandes patrimônios ecológicos da Bacia do Guarapiranga, onde podemos dizer tranqüilamente que ela tem um significado para a região metropolitana tão importante quanto o Pantanal ao Brasil”, explica o Eng. Nunes.
A vegetação de Embu Guaçu é muito rica, e a sua preservação é importante não só na questão da pureza da água, mas também para o ar e a qualidade ambiental de toda a região. Por se tratar de município 100% em área de proteção aos mananciais, não há espaço para a industrialização, e fiel à sua vocação ecológica foi criado em setembro de 1997, por obra da prefeitura local que despendeu 1.550 mil reais, o Parque da Várzea de Embu Guaçu com 3.300 metros quadrados, propicio a readaptação de animais ao seu habitat natural e a estabelecer o contato do homem com a natureza nativa.
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