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A Estância Turística de Eldorado se localiza no sul do Estado de São Paulo, no Vale do Ribeira, região apelidada de "Amazônia Paulista" pelo naturalista, botânico e geólogo português, Manoel Pio Correa, em visita científica por volta de 1920, e reconhecida pela Unesco como "Reserva da Biosfera do Patrimônio Mundial" desde fevereiro de 1993. É o 4º maior município paulista em território, tendo uma área de 171.200 hectares, dos quais 70% são cobertos por mata atlântica praticamente conservada. Abriga várias cavernas - a mais conhecida é a Caverna do Diabo -, muitas trilhas, cachoeiras e uma rica cultura preservada nas comunidades quilombolas.
O município se estende por 1 654,3 km² e contava com 15 494 habitantes no último censo. A densidade demográfica é de 9,4 habitantes por km² no território do município.
Norte: Capão Bonito;
Nordeste: Sete Barras;
Noroeste: Ribeirão Grande;
Sul: Jacupiranga;
Sudeste: Cajati;
Sudoeste: Barra do Turvo.
Oeste: Iporanga;
Leste: Registro;
O Eldorado é uma antiga lenda narrada pelos índios aos espanhóis na época da colonização das Américas e reporta a uma cidade cujas construções seriam todas em ouro maciço com tesouros em quantidades inimagináveis. Já a história da Estância Turística de Eldorado começa por volta de 1630, quando exploradores portugueses adentraram o rio Ribeira à procura de veios de ouro, metal que já tinha sido encontrado nas proximidades da Vila de Iguape. Os primeiros povoados, também chamados de arraiais de mineração, criados às margens do Ribeira, foram Ivaporunduva e Jaguary (dois vocábulos de origem guarani: o primeiro significa rio com muitas frutas ou de fartura e, o segundo, rio do jaguar, como era chamada a onça parda ou suçuarana). Em seguida, surgiram Sete Barras, Boa Esperança, Braço e Sant´Ana, a atual Iporanga (água bonita, em guarani). O ouro retirado dessas localidades era registrado num porto (atualmente a cidade de Registro, considerada a capital do Vale do Ribeira), fundido em barras e tinha descontado o quinto real na primeira "Casa de Fundição" do Brasil, também considerada a primeira "Casa da Moeda" brasileira, em Iguape.
Por volta de 1750 um outro povoado começou a se formar, cerca de 20km rio abaixo de Jaguary, hoje Itapeúna (pedra preta pontuda, em guarani). Era o povoado de Xiririca, de fronte à foz do ribeirão de mesmo nome, afluente do Ribeira. Xiririca (do guarani) é onomatopéica, pois refere-se ao som que a água dos ribeirões produz quando atravessa uma corredeira.
Em 16 de janeiro de 1757, os irmãos Veras, importante família de colonizadores, doaram duas casas, em Xiririca, para a construção de uma capela. No dia 8 de setembro do mesmo ano, a capela recebeu a imagem de Nossa Senhora da Guia, que passou a ser a padroeira do lugar. Xiririca pertencia politica e eclesiasticamente à Vila de Iguape. Em 13 de janeiro de 1763, Xiririca passou à categoria de Freguesia.
A ocorrência de duas grandes enchentes, com muitos prejuizos à Freguesia de Xiririca, em 19 de janeiro de 1807 e 28 de janeiro de 1809, levantaram a discussão de mudança do local do povoado. A mudança veio de forma paulatina, controversa e com inúmeros conflitos por parte dos habitantes contrários e favoráveis, entre 1816 e 1834, para o Porto da Formosa, em local mais alto, e cerca de 2km rio abaixo. Finalmente, pela Lei 28, de 10 de março de 1842, assinada pelo Barão de Monte Alegre, presidente da província, era a Freguesia de Xiririca elevada à categoria de Vila, o que, na época, equivalia a município. Xiririca passava a ser independente de Iguape. No entanto, só em 2 de maio de 1845, instalou-se a primeira Câmara Municipal, sob a presidência do padre Joaquim Gabriel da Silva Cardoso. Em 2 de março de 1857, chegou o primeiro barco a vapor (o "Estrela") à Vila de Xiririca, iniciando um período promissor de escoamento de produção e de entrada de mercadorias dos grandes centros.
A Comarca de Xiririca foi criada em 6 de julho de 1875 e instalada em 25 de novembro do mesmo ano. Em 1896, o pesquisador e naturalista Ricardo Krone, em expedição científica pelo Alto Vale do Ribeira, descobriu a Gruta da Tapagem que, posteriomente, ficou conhecida como "Caverna do Diabo", de grande importância para o turismo da região e do Estado. Em setembro de 1926 foi inaugurada a Usina de Energia Elétrica, uma das primeiras de São Paulo, instalada no ribeirão Xiririca, que abasteceu a cidade até 1962. Em 24 de dezembro de 1948, o nome Xiririca foi substituido por Eldorado Paulista, em alusão ao período do ciclo do ouro. As belezas naturais, rios, cachoeiras, cavernas e a riqueza cultural e histórica contribuiram para que o município fosse reconhecido como Estância Turística em 1º de agosto de 1995.
Em janeiro de 1997, ocorreu a maior enchente da história do Vale do Ribeira, quando o Rio Ribeira subiu mais de 14 metros acima de seu nível normal. Hoje, Eldorado luta para retomar seu crescimento, com o desafio de aliar o desenvolvimento econômico às questões socioambientais, construindo um futuro onde as gerações futuras possam desfrutar seus recursos naturais de maneira sustentável.
Para saber mais sobre os pontos turísticos da cidade acesse a área “Onde Visitar” em “Refúgios em Eldorado”
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