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Avanhandava é uma cidade do interior de SP, tem como vizinhas as idades de Araçatuba, Penapólis e Promissão, sua distância da Capital é de aproximadamente 411 km com acessos através das rodovias SP-476 (Rodovia Olavo Fornazari) / SP-300 (Rodovia Marechal Rondon) / SP-209 (Rodovia Professor João Hipólito Martins) / SP-280 (Rodovia Presidente Castello Branco).
História de Avanhandava
Avanhandava foi fundada pelo coronel da Guarda Nacional, Antônio Flávio Martins Ferreira, que, em 1904, vindo de Franca, adquiriu terras na região e instalou o patrimônio de Campo Verde. Em virtude de seu rápido crescimento foi elevado a distrito policial em 12 de junho de 1908, com o nome de Miguel Calmon. Nesse mesmo ano, foi inaugurada uma estação da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que impulsionou o desenvolvimento do povoado.
Em 21 de outubro de 1909, foi elevado à categoria de distrito do município de São José do Rio Preto. O distrito foi transferido duas vezes: em 16 de dezembro de 1910 e em 22 de dezembro de 1913, para os municípios de Bauru e Penápolis, respectivamente. Em 29 de dezembro de 1925, obteve sua autonomia política e recebeu sua denominação atual.
Avanhandava parece ter sido o nome sugerido pelo próprio coronel Antônio Flávio pela presença do Salto de Avanhandava no território municipal.
Significado do Nome
Denominação, proveniente de uma corruptela do vocábulo indígena que significa “lugar onde o homem passa correndo por causa dos perigos”.
Estação Ferroviária Avanhandava antiga Miguel Calmon.
A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil foi aberta em 1906, seguindo a partir de Bauru, onde a Sorocabana havia chegado em 1905, até Presidente Alves, em setembro de 1906. Em janeiro de 1907 atingia Lauro Müller, em 1908 Araçatuba e em 1910 atingia as margens do rio Paraná, em Jupiá, de onde atravessaria o rio, de início com balsas, para chegar a Corumbá, na divisa com a Bolívia, anos depois. O trecho entre Araçatuba e Jupiá, que até 1937 costeava o rio Tietê em região infestada de malária, foi substituído nesse ano por uma variante que passou a ser parte do tronco principal, enquanto a linha velha se tornava o ramal de Lussanvira. Em 1957, a Noroeste passou a fazer parte da RFFSA. Transportou passageiros até cerca de 1995, quando esse transporte foi suprimido. Em 1996, a RFFSA deu a concessão da linha para a Novoeste, que transporta cargas até hoje.
A ESTAÇÃO: A estação foi inaugurada em 1908, na vila de Campo Verde, renomeada no ato como Miguel Calmon.
"No km 202, encontra-se a estação de Miguel Calmon, num lugar muito alto no campo limpo, e onde esta se desenvolvendo prosperamente a respectiva povoação. A Estrada construiu ali um bom hotel para passageiros, uma oficina para o material, um grande hospital, casas de residência, etc; na povoação já existem diversos hotéis, máquina para beneficiar arroz, negócios, etc; esta futurosa vila é predestinada a bastante progresso pela sua posição salubérrima, no meio de muitos campos férteis e é o ponto de saída da boa estrada de rodagem aberta pela Companhia que liga esta estação à vila do Salto do Avanhandava, a 12 quilômetros, na proximidade do pitoresco salto do rio Tietê, com 15 m de altura. Esta vila, pois, é posição o ponto de passagem da exportação da rica zona da margem pela sua direita do Tietê que ali é transposto atualmente por uma boa balsa. Com o acabamento da construção do Matadouro Modelo de Barretos, com uma capacidade de 300 reses e 500 suínos diários, que dista 100 km dali, quase todo o suprimento do gado destinado ao mesmo será feito por aqui com grande vantagem de despesa e tempo" (Breve Histórico sobre a E. F. Noroeste do Brasil, Sylvio Saint Martin, junho de 1913).
Foi chamada também de Calmon, até mudar de nome, no dia da autonomia do município, para Avanhandava, o que se deu em março de 1929 (Folha da Manhã, 9/3/1929).
Em 1931, a Noroeste propôs a construção de um ramal para o norte, a partir dessa estação. Esse ramal deveria cruzar os rios Tietê e São José dos Dourados e seguir até o rio Paraná, em frente à localidade chamada "Ponte Pensa", onde se pretendia até construir uma ponte ferroviária. Haveria ainda um sub-ramal para São José do Rio Preto, ligando assim as zonas da Noroeste e da E. F. Araraquara. O ramal, não é preciso dizer, jamais foi construído.
Apesar da retificação da linha entre Lins e Araçatuba, em 1971, a estação de Avanhandava permaneceu ao lado da linha e servindo como estação.
Estava em 2013 completamente abandonada, servindo de banheiro e dormitório, tudo uma imundície.
Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/
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