Turismo - Você Conhece o Roteiro Vale Histórico Paulista?


Você Conhece o Roteiro Vale Histórico Paulista?

Quando pensamos em viajar no Estado de São Paulo, logo bate a grande dúvida para onde ir, afinal são 645 cidades e atualmente 210 turísticas. Hoje vamos conhecer as cidades do Vale Histórico, que guardam preciosidades do apogeu da época colonial e do café.

São conjuntos arquitetônicos riquíssimos e de rara beleza que ajudam a contar a história de São Paulo e do Brasil. Por isso, se você gosta de passeios tranquilos e culturais, rodeados de verde e história, esse circuito tem tudo para te agradar. Lembrando que, essas cidades do interior de São Paulo, sempre trazem ótimas descobertas gastronômicas e artesanais, além de muita natureza e ecoturismo.

Conheça o Vale Histórico Paulista 

O Vale Histórico Paulista é formado pelas cidades de Arapeí, Areias, Bananal, Queluz, São José do Barreiro e Silveiras

Localizado no estado de São Paulo, nas divisas de Minas e do Rio de Janeiro, é cercado pelas serras da Bocaina e da Mantiqueira. Suas cidades, possuem como características marcantes casarios e palacetes da época colonial, alguns do início do século XVIII.

Suas cidades, entre elas: Arapeí, Areias, Bananal, Queluz, São José do Barreiro e Silveiras, possuem casario e palacetes da época colonial de três séculos, aliados a bucólica paisagem rural e antigas fazendas, símbolos da opulência do Brasil Colônia e ciclo do café.

Viveu o auge econômico durante o ciclo do café, quando era passagem dos tropeiros que ali pousavam para prosseguir a viagem. Esta região chegou a ser a mais rica do Brasil. No séc. XIX detinha 50% da produção e comercialização de café, tendo sido, inclusive, o maior exportador. O tempo dourado das riquezas do café passou, mas atualmente existe um novo ciclo do rico Vale do Paraíba — o turismo sustentável.

O Parque Nacional da Serra da Bocaina abriga uma das mais ricas Áreas em fauna e flora, com paisagem típica da Mata Atlântica, rios e belíssimas cachoeiras.

O Vale Histórico Paulista está encravado entre as Serras da Mantiqueira e da Bocaina, e compreende as cidades de Bananal, Arapeí, São José do Barreiro, Areias, Queluz e Silveiras. Natureza exuberante, arquitetura, gastronomia e cultura que lembram a época colonial fazem da região um local bem interessante de se visitar.

Parque Nacional da Serra da Bocaina De tão grandioso, cerca de 104 mil hectares de área,  o Parque Nacional da Serra da Bocaina abrange São Paulo e Rio de Janeiro. Imensa também é sua beleza, mais uma das maravilhas naturais preservadas do Brasil. Falamos do Parque Nacional da Serra da Bocaina, com diversas paisagens e atrativos naturais em razão de sua dimensão e localização e grande variação de altitude – que vai das praias do litoral fluminense até 2 mil metros nas porções de serra. Controlado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o parque reserva praias, piscinas naturais, rios, cachoeiras, picos e mirantes, além de uma riqueza abundante de flora e fauna típica da Mata Atlântica. Onça-pintada, suçuarana, preguiça de coleira e inúmeras espécies de aves tem o território como casa.

Sua sede fica na cidade paulista de São José do Barreiro, a cerca de 274 km da capital, e, além das belezas naturais, também reúne atrativos de interesse histórico e cultural. O parque abrange destinos que conservam muito bem tanto a cultura caipira quanto a caiçara, dada suas porções serranas e litorâneas. Também há caminhos e trilhas do ouro, caminhos históricos remanescentes ainda da época dos tropeiros. A Serra da Bocaina é uma parte da Serra do Mar que se liga também à Serra da Mantiqueira, bem na faixa limítrofe entre os estados de São Paulo e Rio. Assim, para ficar mais fácil de se localizar, divide-se o parque em duas partes: a “alta”, referente às porções de serra, e a “baixa”, que alcança o litoral.

Curiosidade: o ponto mais alto do parque é o Pico do Tira o Chapéu, a 2.088 metros de altitude, um dos mais elevados pontos do estado de São Paulo.  História Entre o litoral fluminense e o Vale do Paraíba, o caminho foi aberto ao longo do tempo por indígenas e tropeiros, e é uma que região guarda os vestígios dessas andanças nesta faixa de Mata Atlântica da Serra do Mar.

Assim, a história local se confunde com a história do Brasil, onde a região foi sendo explorada pela caça, depois pela busca do ouro e suas trilhas para chegar ao mar. Mais tarde, as passagens foram também importantes na produção da cana-de-açúcar e café do Vale do Paraíba. Em 1971, durante o regime militar no Brasil, foi instituída por meio de Decreto Federal a criação do Parque Nacional da Serra da Bocaina entre os estados de SP e RJ.

No início, eram 134 mil hectares de parque, área reduzida a 104 mil hectares um ano depois. Junto da Mata Atlântica, desde 1992 é reconhecido como Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO, o que significa que ali há uma busca pela conciliação entre a conservação da biodiversidade com o uso sustentável do território. Ao todo, o parque abrange diversas cidades históricas do interior paulista, como São José do Barreiro, Areias, Ubatuba e Cunha, assim como Paraty e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. 

O Que Fazer no Vale Histórico Paulista:

Devido a sua extensão e diversidade de relevos, há também uma gama de atividades que podem ser realizadas dentro do parque, seja na porção serrana ou na faixa litorânea. Para quem gosta de trilhas,  uma ótima opção é o apelidado por alguns como o “paraíso do trekking no Brasil”. Além dos caminhos para cachoeiras e pontos de observação, a trilha mais famosa ali é a do ouro, chamada de Caminho de Mambucaba, que possui cerca de 50 km e geralmente é percorrida em três dias. A mesma trilha também pode servir como passeio histórico e cultural, já que guarda, em alguns trechos, o calçamento original dos tempos do Brasil Colônia e Império. A região serrana conserva ainda traços da cultura caipira e tropeira e, no litoral, há comunidades consideradas caiçaras e quilombolas.

De acordo com o ICMBio, as estradas que cortam o parque também recebem muitos adeptos do mountain bike, que encontram desafios em meio aos relevos acidentados da região e realizam a atividade em grupos. Pontos para banhos em rios e cachoeiras não faltam por ali. De norte a sul, o parque é cortado pelo rio Mambucaba, o qual forma corredeiras e cachoeiras ao descer pela serra.

O rio Bracuí, em Angra dos Reis, e o córrego Melancia, em Paraty, são de menores extensões, mas também cortam o parque e formam corpos d’água lindos de se ver. Observação da fauna e da flora e descanso e contemplação são ainda atividades que podem ser realizadas no parque em razão de sua grande diversidade e belas paisagens.

Principais Atrações do Vale Histórico Paulista:

É importante ressaltar que o parque não está consolidado em termos de visitação, ou seja, suas imediações devem ser percorridas por conta própria, em que não há oferecimento de prestação de serviços aos turistas. Assim, também não há cobrança de ingresso para adentrá-lo. Em termos de compreensão, as atrações são divididas de acordo com a serra ou litoral. 

Serra - É na parte “alta” do parque que o turista pode encontrar cachoeiras, picos e mirantes. Nesta porção encontra-se a mais famosa das trilhas do ouro, o Caminho de Mambucaba, cujo acesso se dá por São José do Barreiro. 

Trilha do Ouro – Caminha de Mambucaba - É uma das principais atrações. É um antigo caminho colonial construído no século XVII para escoar o ouro que vinha de Minas. Ela possui cerca de 50 km e percorre o topo da Serra da Bocaina, descendo até a vila de Mambucaba, no litoral do Rio. Cachoeiras, araucárias, bananeiras tropicais e lugares históricos, como fazendas centenárias e ruínas de um antigo engenho de cana-de-açúcar, podem ser encontradas pelo caminho. 

Cachoeira de Santo Isidro - Situada a 1,5 km da entrada principal, a cerca de 45 minutos de caminhada, é a cachoeira mais próxima da sede na região serrana de São José do Barreiro e uma das mais conhecidas do parque. A queda tem cerca de 70 metros e possui um poço para banho. 

Cachoeira das Posses - Seu acesso é feito a partir da portaria, em que se caminha aproximadamente 8 km de distância, percorridos em 3 horas e meia por uma estrada sem pavimento. Pega-se então uma trilha de cerca de 200m até a cachoeira, em que se encontra um ótimo local para banho em meio a uma queda de aproximadamente 40m de altura. 

Cachoeira do Veado - Parada obrigatória para quem faz a Trilha do Ouro. Ela fica a quase 27 km da portaria principal do parque e consiste em duas quedas de mais de 100 metros. 

Pedra da Macela - É um dos pontos de observação mais relevantes do Parque Nacional da Serra da Bocaina. Localizada a 1.840 metros de altitude, ela está nos limites de Paraty (RJ), mas seu acesso se dá por Cunha (SP) através de uma trilha de 5 km a partir de uma estrada asfaltada. Aqui é possível notar a interação entre serra e mar, em que se tem uma visão privilegiada de 360º da Ilha Grande, das baías de Angra dos Reis e Paraty e até boa parte do Vale do Paraíba. 

Pico Tira o Chapéu - É um ponto culminante da Serra da Bocaina e um dos passeios que levam os visitantes a um local incrível para apreciar o pôr do sol. São cerca de 2.088 metros acima do nível do mar, o que garante uma maravilhosa vista do Vale do Paraíba. Para se chegar ao topo deve-se fazer uma subida de 5 km de dificuldade razoável, sendo recomendado o acompanhamento de um guia. 

Quando ir para o Vale Histórico Paulista:

A melhor época para se visitar a parte serrana do Parque Nacional da Serra da Bocaina é quando há uma menor intensidade de chuvas, ou seja, entre os meses de maio e agosto. Este período compreende também uma queda nas temperaturas, em que chegam a atingir uma média de 10°C – segundo o ICMBio, as mínimas podem chegar a 2°C negativos nas madrugadas mais geladas. Assim, os banhos nos rios e cachoeiras ficam menos favoráveis nesta época.

Conheça Cada Cidade do Vale Histórico Paulista:

Arapeí, na Serra da Bocaina, é uma cidade com muitas cachoeiras, cascatas, trilhas, fazendas e cavernas com vários lugares muito interessantes. Vale ressaltar que este destino teve sua origem ainda na época das Capitanias Hereditárias e o povoado teve seu apogeu durante o ciclo cafeeiro, época na qual teve participação relevante na região. Passada a época de glórias, os habitantes souberam preservar sua arquitetura e seu jeito adorável de Cidade Pequena e assim acabou ganhando a admiração de todos aqueles que passam por suas terras.

Há muitos pontos turísticos em Arapeí: Balneário Monte Alegre, caminhadas ecológicas, banhos em cachoeiras, Fazenda Monte Alegre, Fazenda São Luiz, Fazenda Loanda, praias naturais, as trilhas da Fazenda Caxambu, Floresta do Pinho, Pedra do Pão de Açúcar de São Paulo, e a Serra da Glória com as suas exuberantes cachoeiras e cascatas.

Uma comemoração tradicional da cidade é a festa de Santa Maria Goretti, realizada anualmente no mês de agosto. Um programa imperdível é visitar a Caverna de Alambary, local que possui lindas piscinas naturais e está localizado na Serra da Bocaina. A Caverna de Alambary contém estalactites e estagmitites por toda parte, e um grande córrego de águas cristalinas que corta toda caverna, dando um tom exótico ao lugar.

Quando o tema é Ecoturismo, o destaque é a Cachoeira da Usina que ganhou esse nome por abastecer uma pequena usina que gerava energia para a cidade de Arapeí até a década de 80, e atualmente está desativada. Possui uma queda de aproximadamente 88m, sendo utilizada para rapel pelo exército e alguns grupos do segmento. Este atrativo natural está localizado na Fazenda São Luís e seu acesso se dá por uma trilha de 10 km, de dificuldade moderada.

Areias é uma rota turística da história, das antigas fazendas, cultura, artesanato, da natureza e do descobrimento. A hospitalidade é um destaque deste destino e é bem conhecida, tendo em vista que já serviu de pouso para Dom Pedro I durante a viagem na qual proclamaria a Independência do Brasil.

Conhecida também pela sua qualidade de vida, clima ameno povo simples e receptivo, dispõe de uma diversidade de atrações turísticas. Tem, à disposição dos seus visitantes, a Casa do Artesão que, construída em 1998, seguindo arquitetura colonial, trabalha com peças como bambu, madeira, barbante, palha, barro, couro etc. Também vende uma variedade de doces e cachaças.

Já para quem não perde de vista uma “boa vista”, o Mirante é o lugar ideal e está localizado no bairro da Santa Clara próprio para um cenário panorâmico. Quanto o tema é Turismo Religioso, vale uma visita à Igreja Matriz de Sant’Ana, construída em 1792. No interior do local, as imagens da padroeira Senhora Sant’Ana e São Miguel têm maior destaque. Outro ponto interessante do local é o sino, oriundo da Bélgica, que pesa 1.100 kg com 1,5m de altura. Tocou em ocasiões especiais como o término da Guerra do Paraguai, na Assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel, no final da Guerra dos Canudos e da Segunda Guerra Mundial.

Mais uma atração religiosa: Capela da Boa Morte e Senhor Bom Jesus datada de meados do século XVIII. Os areienses também sentem muito orgulho da Velha Figueira, cuja sombra abrigou tropeiros e transeuntes no início do Caminho Novo da Piedade, em 1748. Por ela passaram o Imperador Dom Pedro I e sua comitiva rumo ao Ipiranga em 17/08/1822. Vale ressaltar o rio Paraitinga, principal formador do rio Paraíba do Sul, cuja nascente localiza-se em Areias, a uma altitude de 1 800 metros, no Parque Nacional da Serra da Bocaina. Cachoeiras exuberantes também são encantos deste destino.

Conhecida pela aprazível hospitalidade oferecida aos seus turistas, Bananal ainda hoje preserva em seus arredores atraentes fazendas históricas, abertas para visitação e até para hospedagem, com o mobiliário daquele tempo e o glamour das antigas instalações. Quando os turistas procuram em suas viagens um pouco de arte, história, aventura e contato com a natureza, Bananal fica à disposição com todos estes ingredientes, uma vez que teve seu momento de ostentação nos séculos XVIII e XIX com a produção de café. Desta época de luxo e riqueza, restaram como evidências as grandes fazendas, as igrejas e os palacetes urbanos com seus azulejos portugueses, cristais belgas e móveis importados.

Já no pequeno centro histórico é possível caminhar pela Praça da Matriz, onde fica a Igreja do Senhor Bom Jesus do Livramento, do início do século 19, além de um belo coreto e um chafariz europeu de ferro que foi instalado em 1880. Bom apreciar também as belas e conservadas casas coloniais e tantas outras construções, também do século 19. As atrações turísticas da cidade vão além das fazendas históricas, onde o Turismo Rural tem preferência.

Alguns casarios da cidade são tão antigos quanto a cidade e sua história se confunde com a história de Bananal, como o Solar Manuel de Aguiar que chegou a funcionar como Prefeitura da cidade e hoje é a sede da ABATUR (Associação Bananalense de Turismo) e a Pharmácia Popular, fundada em 1830 por um boticário francês com o nome de Pharmácia Imperial, sendo a mais antiga farmácia em funcionamento no Brasil. 

Este destino é famoso também em função dos trabalhos em crochê, da produção de doces e cachaças e de bons restaurantes de cozinha caipira. Dentro da conhecida Estação Ecológica do Bananal há a Cachoeira das Sete Quedas, de fácil acesso e fica perto da sede da Estação. Além da cachoeira, é possível fazer caminhadas pelas trilhas locais. 

Cruzeiro é um destino com grande potencial turístico, em especial para os encontros de balonismo que colorem os céus de Cruzeiro, e os aventureiros de trekking e montanhismo também são comuns neste local. A cidade possui vários pontos turísticos religiosos, ecológicos e históricos, entre eles: Museu Major Novaes, também conhecido como "Solar dos Novaes" - Fazenda Boa Vista que foi construída em 1805, e é considerado o núcleo inicial do município, vinculado à história da cidade.

O acervo do museu conta com móveis coloniais, cristaleiras procedentes da Itália e documentos históricos, como cartas trocadas com a Família Imperial. Já na pasta ambiental, a cidade dispõe do Bosque Municipal, local ideal para quem gosta de interagir com o meio ambiente.

A atração conta com opções de trilhas em meio à Mata Atlântica, parque com lago para realizar piquenique e belas paisagens, num total de 28.869 m², além de um minizoológico e pista de bicicross.

Destaque para o Pico do Itaguaré, um dos pontos procurados da Serra da Mantiqueira, com acesso pela SP 52. Possui 2.308 metros de altitude e do seu topo é possível avistar todo o Vale do Paraíba. Quando o tema é Turismo Religioso, uma grande referência é a Igreja Matriz Imaculada Conceição. Foi construída em 1935 em estilo neocolonial devido à necessidade de uma igreja nova e maior.

Inaugurada no dia oito de dezembro no dia de Nossa Senhora de Conceição, o templo possui duas torres com relógios e a imagem de Maria fica ao centro rodeada por imagens de anjo e logo abaixo Jesus na cruz. Cruzeiro é conhecida como a capital da Revolução de 32. Até hoje é possível encontrar as marcas desse período histórico que acabaram virando ponto turístico. É o caso do Grande Túnel da Mantiqueira, considerado marco histórico local e que foi inaugurado em 1882 pelo imperador D. Pedro II.

Pedreira, Poço Azul, do Major, da Mina e Pico Agudo são algumas das cachoeiras de águas cristalinas e azuladas que o visitante pode encontrar na acolhedora Lavrinhas.  O norte do município é dominado pela Serra da Mantiqueira, onde se encontra a Pedra da Mina, de 2.798 m de altitude, o ponto mais alto do estado de São Paulo.

Há muito para o turista ver em Lavrinhas, cujo nome teve origem nos bandeirantes que, no Brasil Colônia, exploravam o território em busca de pepitas de ouro e pelo fato de terem encontrado no local uma pequena lavra do metal precioso. Bom saber que este município é cortado por vários rios, córregos e ribeirões, sendo os principais o Rio Jacu, o Rio do Braço e o extenso Rio Paraíba do Sul. Trata-se de uma cidade histórica por onde passou o ciclo do café (em direção ao norte-noroeste paulista), foi ali construída a segunda estação no trecho Rio de Janeiro-São Paulo (de 1874) da Estrada de Ferro D. Pedro II e também foi palco de vários confrontos na Revolução de 1932 e por isso até hoje os turistas são guiados aos locais das antigas trincheiras.

Para atrair os visitantes, surgiram alguns balneários, pesqueiros, pousadas, bares e lanchonetes de onde também se pode apreciar a beleza natural do entorno, em lugares como o Poço Azul, o Poço do Major, a Pedra da Mina e o Pico Agudo, entre outros. A história conta que a Estação Ferroviária de Lavrinhas, nos trilhos da Estrada de Ferro D. Pedro II, foi inaugurada no dia 12 de outubro de 1874, sendo a segunda estação no eixo RJ-SP. Essa inauguração se deu com uma viagem inaugural de uma locomotiva a vapor construída em 1852. Na zona rural próxima às estações, já se exploravam a lenha e o carvão vegetal para uso nas caldeiras e locomotivas. Naquela época, os núcleos das pequenas vilas eram formados em torno das estações de trem, sendo que mais tarde essas mesmas vilas se transformariam em cidades, e Lavrinhas não fugiu a essa regra.

Queluz desenvolveu-se com a cultura do café contribuindo com a história do Vale do Paraíba, através dos patrimônios arquitetônicos, com destaque para as sedes das fazendas do café.  Bom saber que as temperaturas amenas deste destino atraem turistas de todo o país em busca de tranquilidade e descanso.

Destaque para as Águas de Marambaia que formam uma das cachoeiras mais visitadas da cidade simulando um resort natural, aos pés da Serra da Mantiqueira, além do local contar com diversas piscinas naturais com águas cristalinas e belas quedas d'águas. Também há um restaurante onde os turistas podem experimentar o prato "Queluz na Moranga”, tradicional gastronomia da cidade.

Outra boa atração para os aventureiros é o Bosque das Paredes Ocultas "BPO", que possui uma paisagem da Serra da Mantiqueira e conta com três paredes de escaladas. Já quem prefere deixar os pés no chão, a cidade também oferece o turismo histórico e religioso e uma boa opção é visitar a Matriz de São João Batista, que foi construída em meados de 1800 por índios e escravos.

Mais um destaque deste destino turístico: a Estação Ferroviária, em estilo colonial inglês, com boa parte de sua estrutura importada da Inglaterra e da França. Foi inaugurada em 1874 e considerada a primeira estação paulista de escoamento de produção cafeeira e para o tráfego de passageiros.

Destaque especial para as célebres Festas da Moranga e da Mandioca, que, além da diversão, trazem também deliciosos pratos típicos. A Festa de São João de Queluz é a festa junina mais tradicional de todo o Vale do Paraíba. O município ainda realiza outros eventos como a Festa do Doce, o Festival de Inverno, entre outros. Em tempo: conta a história que o nome Queluz foi uma homenagem prestada à família reinante, por conta do nome Solar de Queluz, onde nasceu D. Pedro I em Portugal. 

Repleta de atrativos: assim é São José do Barreiro. As fazendas, casas e os sobrados da época áurea do café estão à disposição e prontas para serem fotografados, o que motiva o turista a passear pela cidade em qualquer época do ano. Provar a comida caipira feita no fogão à lenha, percorrer trilhas, desfrutar das cachoeiras nos rios ou hospedar-se nas fazendas que um dia produziram café são opções de atividades e lazer em Barreiro, como ela é carinhosamente chamada pelos moradores. 

Entre os atrativos que a cidade apresenta ao turista estão as cachoeiras que se encontram no Parque Nacional da Serra da Bocaina, como a de Santo Izidro, de 90 metros, conhecida por sua altura e beleza. Ainda no parque, estão as cachoeiras das Posses e a do Veado, em meio a tantas outras. Tem mais: considerada uma das mais bonitas da região, a Cachoeira de Formoso - Cachoeirão - oferece poço com água cristalina.

São José do Barreiro foi uma das mais importantes produtoras de café no século XIX, havia estradas de ferro que cruzavam o seu território com vagões que levavam tanto passageiros como a produção cafeeira. Por isso é interessante visitar as fazendas do Ciclo do Café e muitas delas têm mais de 200 anos de existência, recebem hóspedes nos quartos das casas-sede no sistema de “home stay” (atendimento personalizado aos hóspedes), há passeios a cavalo, arquitetura colonial, banhos de cachoeiras, trilhas, refeições caseiras e muita tranquilidade. Este destino proporciona famosos eventos tradicionais voltados para toda a família, como a Festa de São José (mais conhecida como Festa de Julho, na segunda quinzena do mês), a Micareta promovida em janeiro e o animado Carnaval com blocos de rua todos os dias.

Opções de lazer não faltam para o turista. Por exemplo, pode-se ir à Represa do Funil, às cachoeiras (da Usina, da Mata, de Formoso, Santo Izidro, Mochileiros), à Trilha do Ouro, passeios a cavalo, além de turismo rural e ecoturismo, práticas de mountain bike, voo livre, montanhismo e outras. Em 1820, foi erguida uma capela dedicada a São José (padroeiro da cidade) e passou a ser chamada de São José do Barreiro, nome que conservou ao ser elevada a vila (1859). Foi elevada à categoria de cidade em 10/03/1885.

Silveiras integra a história do Tropeirismo Paulista. No século XIX, foi o mais importante núcleo de serviços dedicado ao tropeirismo do Brasil. Os “ranchos" atendiam aos tropeiros e suas tropas que faziam as "trilhas do ouro" e da "independência".

A Fundação Nacional do Tropeirismo foi criada em 1986, com o objetivo de pesquisar o ciclo do tropeirismo e a sua influência na formação da cultura brasileira. Em sua sede, instalada em um antigo casarão do século XIX, no centro de Silveiras, funciona um restaurante com culinária típica, a hospedaria, uma biblioteca e um museu do tropeiro, além do espaço para eventos e exposições. Além de possuir um grande valor histórico, Silveiras conta com uma natureza encantadora, com lindas cachoeiras, e com um clima de montanha da Serra da Bocaina.

O município é o primeiro do estado de São Paulo a se transformar em área de proteção ambiental. O nome da cidade é devido a um antigo rancho influente da região da tradicional Família Silveira.

A cidade recebe turistas ligados aos setores de cultura, história, ecologia, religião, gastronomia e artes populares. Considerada como a capital do artesanato em madeira, Silveiras possui diversos ateliês. Os artesãos produzem pássaros – típicos da região -, vários enfeites para o lar e muitos brinquedos educativos. Tudo é esculpido em madeira e pintado à mão.

Alguns espaços estão abertos à visitação. Destaques para prédios históricos como a igreja matriz Nossa Senhora da Conceição, que começou a ser construída em 1830, e a Cadeia Velha que atualmente funciona como restaurante de comida típica do tropeirismo. Sua construção começou no final do século XIX e, mais tarde, foi restaurada pelo escritor Euclides da Cunha.

Mais atrações: as cachoeiras de Silveiras atraem um grande número de turistas. Entre elas, a cachoeira do Paraitinga, distante 30 km do centro da cidade e a queda d’água do bairro dos Macacos que encanta pela sua largura e beleza em meio à mata da Serra da Bocaina. Mais próxima do centro, está a cachoeira Ronco d’Água, que pode ser acessada a pé, pela antiga trilha dos tropeiros. Bom também visitar o Bairro do Bom Jesus onde há um moinho de pedra que funciona por força da água e é utilizado para fazer fubá e também conhecer o Pico da Boa Vista com 2.050 m de altitude, onde se observa grande parte do Vale do Paraíba. 

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Quem escreve as dicas de viagem:
Escritora Sobre Turismo

Criadora do Refúgios no Interior, começou a escrever artigos e desenvolver sites em 2005, e nunca mais parou! Cria conteúdo direcionado ao Turismo a mais de 3 anos, e acredite, por aqui a chefe também trabalha! Empreendedora, Escritora do livro "Itupeva - Nossa 'Cascata Pequena', publicado em 2022,  viajante e fã de MPB.