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Hoje vamos contar como foi nossa experiência em Buenos Aires - Argentina. Viajar é muito bom, conhecer novos lugares, novas culturas e provar novos sabores. Ficamos 8 dias e se tiver disposição dá para conhecer muitos lugares durante a sua hospedagem. A lista de motivos para visitar Buenos Aires é longa. Você vai percorrer a cidade e se emocionar, levando lembranças incríveis.
Buenos Aires é uma cidade plana, ideal para caminhar. Se você quer conhecer os pontos turísticos em Buenos Aires, recomendamos ir com sapatos muito confortáveis e ter disposição para andar. Nós andamos 60 km, normalmente íamos até o destino de taxi (que é o melhor meio de transporte) e voltávamos a pé.
O que mais gostamos em Buenos Aires foi sua arquitetura, são séculos de história em construções de sonhos. Parecem saídos de novelas históricas e se misturam despretenciosamente na paisagem moderna que a Buenos Aires impõe. História viva dos primeiros anos da República, embelezam quadras e bairros e detêm olhares e flashes. Principalmente na Região Norte onde se concentram os prédios onde funcionam embaixadas de mais de 17 paises, inclusive a do Brasil e o Alvear Palace Hotel de 5 estrelas que é um sonho, se estiver disposto a gastar alguns pesos a mais, pode esufruir do chá da tarde que é aberto ao público e visitar a Galeria Alvear que fica ao lado do Hotel, um luxo só!
A cidade respira cultura! Muitos são os motivos que nos levam a dizer que Buenos Aires é uma cidade repleta de cultura. Suas 380 livrarias, seus 287 teatros e seus 160 museus. O Teatro Colón é o representante especial, sendo um dos quatro teatros líricos mais destacados do mundo, o "fileteado portenho" como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO e a Av. Corrientes como testemunha da época de ouro do tango.
Os monumentos portenhos também têm uma forte presença e marcam a fogo a característica dos bairros e a cotidianidade dos moradores.
Recomendamos já no primeiro dia, comprar ingresso de um dos ônibus turísticos, tem o vermelho e o amarelo, nós decidimos ir no vermelho. O valor é equivalente a R$120,00 (nov/22) e você pode andar 24 horas, se desejar fazer o percurso completo tem duração de 3 horas, mas se desejar descer para conhecer qualquer ponto turístico você pode e depois é só esperar o próximo. Achamos muito bom, pois eles te dão um fone e você pode escolher a linguagem que deseja ouvir a explicação dos pontos turísticos.
Se você prefere lugares mais sofisticados e não gosta muito de andar, recomendamos escolher sua hospedagem na zona norte de Buenos Aires, entre Palermo e Ricoleta. Agora se você tem disposição e gosta de agitação o melhor lugar é se hospedar próximo ao Centro. Nós ficamos próximo do Obelisco, Florida, Av. Corrientes e Casa Rosada.
Dá para ir caminhando até San Telmo, um dos bairros mais antigos e tradicionais e tirar uma foto com a Mafalda ou comer uma deliciosa empanada no Mercado de San Telmo, dar uma paradinha na Praça Dorrego, de preferência no Domingo que tem a feira até as 18 horas ou se preferir, ir até Puerto Madero em um dos deliciosos restaurantes e aproveitar para tirar uma foto na Ponte da Mulher.
Você não pode deixar de ir na Pizzaria Guerrin é parada obrigatória, você não dá nada para o lugar, mas a pizza é maravilhosa. Vale a pena e se possível vá até o salão do fundo é muito interessante.
Dá para conhecer no mesmo dia o Boca Jr e o Caminito que é um dos passeios mais emblemáticos da Cidade e dos atrativos imperdíveis para os que o visitam. No bairro de La Boca, os “conventillos” (cortiços) típicos com paredes de zinco pintadas de várias cores, contam a história de uma época em que as famílias originais fugiram da região por conta da epidemia de tifo, mudando-se para a parte alta da cidade, deixando suas mansões quase abandonadas, alugadas para os imigrantes que desembarcavam no porto. É também um museu a céu aberto de quase 150 metros de comprimento. Seu traçado sinuoso se deve a que segue o curso de um córrego que passava por ali até o começo do século XX. A zona era conhecida popularmente como "Puntin", diminutivo de "ponte" em dialeto genovês.
Durante muito tempo formou parte do percurso da estrada de ferro até a Ensenada, (a uma hora de Buenos Aires), até que em 1928 o ramal foi fechado e transformado num beco abandonado. Foi graças à iniciativa de vários moradores, entre os quais se encontrava o pintor Benito Quinquela Martín (um dos principais benfeitores do bairro e cuja obra se comemora através do colorido das casas do La Boca) que nos anos de 1950 foi recuperado o terreno para convertê-lo em um calçadão e uma rua museu, no qual aos poucos foram adicionadas obras de diferentes artistas. Em 1959, por iniciativa de Quinquela Martín, o lugar foi batizado como nome do célebre tango “Caminito”, composto por Juan de Dios Filiberto e Gabino Coria Peñaloza e que teve sua estréia nos “carnavais” de 1926.
Na “Feira de Artistas Plásticos de Caminito” você encontra artistas contemporâneos com uma destacada trajetória que expõem e vendem suas obras inspiradas no colorido entorno e no sentimento "tangueiro". Funciona diariamente das 11h às 18h (inverno) e das 11h às 20h (verão).
Você sabia que letra do tango “Caminito”, composta por Gabino Coria Peñaloza, foi originalmente um poema escrito pelo mesmo autor em 1903, em homenagem a uma trilha da localidade de Olta, na província de La Rioja (região noroeste da Argentina)?
Outra dica interessante é reservar um dia para ir até o Uruguai na cidade de Colônia Del Sacramento de Barco Buquebus. Esse passeio sai de Puerto Madero e dura o dia todo, troque pesos uruguaios para não sentir a diferença no bolso, mas aceitam pesos argentinos, dolar, real e cartão de crédito.
A dúvida que tínhamos é se comprávamos chip para celular, então não compramos e deu para se virar bem, no hotel tinha wi-fi e nos restaurantes também eles fornecem. Para quem não precisa ficar conectado o tempo todo é uma boa, afinal é uma férias em Buenos Aires rs...
Buenos Aires possui 48 bairros e em 8 dias conseguimos conhecer quase 50% deles. Se desejarem mais dicas, só chamar o Refúgios no Interior que sua viagem será um sucesso!
Fonte(s): Elis Salles - https://turismo.buenosaires.gob.ar/
Criadora do Refúgios no Interior, começou a escrever artigos e desenvolver sites em 2005, e nunca mais parou! Cria conteúdo direcionado ao Turismo a mais de 3 anos, e acredite, por aqui a chefe também trabalha! Empreendedora, Escritora do livro "Itupeva - Nossa 'Cascata Pequena', publicado em 2022, viajante e fã de MPB.