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Se você gosta de viajar no estado de São Paulo, é recomendado conhecer antecipadamente a cidade e suas vizinhas. No Refúgios no Interior você pode conhecer os 645 municípios, distribuídos em 42 regiões de governo. Destas, 14 regiões são administrativas e três regiões metropolitanas.

O estado de São Paulo é um das 27 unidades federativas do Brasil, cuja capital possui o mesmo nome.

Localizado na região sudeste, a sua área é limítrofe aos estados de Minas Gerais, a norte e nordeste; Rio de Janeiro, a leste; Paraná, ao sul; Mato Grosso, ao oeste; e o Oceano Atlântico, ao sudeste.

Considerado o estado mais rico e mais populoso do país, possui o maior parque industrial e a maior produção econômica da América Latina.

Os seus habitantes, assim como todo o povo brasileiro, são fruto da miscigenação. Há descendentes de imigrantes italianos, portugueses, japoneses, alemães, espanhóis etc.

Dele é responsabilidade cerca de 31% do PIB brasileiro, concentrando as atividade em áreas diversificadas, tais como as indústrias mecânica, têxtil, automobilística etc.), o setor de serviços e a agricultura. Também possui um alto índice de desenvolvimento humano (IDH), na taxa de 0,783.

Apresentando cerca de 37 mil quilômetros de extensão, as rodovias do Estado de São Paulo são consideradas as melhores do Brasil. Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), em 2015, 83,5% das principais rodovias pavimentadas que cortavam o Estado eram boas e/ou ótimas.

Tendo como partida a capital paulista, a malha rodoviária foi constituída, dando acesso ao Norte e Oeste do estado, o Vale da Paraíba e ao Porto de Santos.

• Sistema Anhanguera-Bandeirantes: Estado de Minas Gerais (MG) e Centro-Oeste do País (Norte do estado)
• Rodovias Raposo Tavares e Presidente Castello Branco: Região de Sorocaba (Oeste do estado)
• Rodovia Presidente Dutra e Sistema Ayrton Senna-Carvalho Pinto: Litoral Norte e Rio de Janeiro (Vale da Paraíba)
• Sistema Anchieta-Imigrantes (Porto de Santos)

A Região Metropolitana de São Paulo abrange 39 municípios e foi implementada em 1973.

No ano de 2011, se organizou pela Lei Complementar nº 1.139 (16 de junho de 2011).

A legislação instituiu o Conselho de Desenvolvimento e categorizou os municípios em cinco sub-regiões:

1. Norte: Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha e Mairiporã
2. Leste: Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano.
3. Sudeste: Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.
4. Sudoeste: Cotia, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista.
5. Oeste: Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaíba.

A fundação de São Paulo

A fundação de São Paulo insere-se no processo de ocupação e exploração das terras americanas pelos portugueses, a partir do século XVI. Inicialmente, os colonizadores fundaram a Vila de Santo André da Borda do Campo (1553), constantemente ameaçada pelos povos indígenas da região.

Nessa época, um grupo de padres da Companhia de Jesus, da qual faziam parte José de Anchieta e Manoel da Nóbrega, escalaram a serra do mar chegando ao planalto de Piratininga onde encontraram "ares frios e temperados como os de Espanha" e "uma terra mui sadia, fresca e de boas águas". Do ponto de vista da segurança, a localização topográfica de São Paulo era perfeita: situava-se numa colina alta e plana, cercada por dois rios, o Tamanduateí e o Anhangabaú.

A data oficial reconhecida para a fundação da cidade de São Paulo é a da conversão de São Paulo, 25 de janeiro de 1554, quando foi rezada a primeira missa no local do colégio fundado pelos jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta, que se chamou "Colégio São Paulo de Piratininga", dando origem ao povoado que se formou ao seu redor. O lugar escolhido foi estratégico, numa elevação entre os rios Tamanduateí e Anhangabaú, garantindo proteção contra ataques e ampla visibilidade dos caminhos que levavam até lá. Atualmente, o local é conhecido como Pátio do Colégio e mantém parte da colina histórica preservada.

Em 1560, o povoado ganhou foros de Vila e pelourinho mas a distância do litoral, o isolamento comercial e o solo inadequado ao cultivo de produtos de exportação, condenou a Vila a ocupar uma posição insignificante durante séculos na América Portuguesa.

Em 1681, São Paulo foi considerada cabeça da Capitania de São Paulo e, em 1711, a Vila foi elevada à categoria de Cidade. Apesar disso, até o século XVIII, São Paulo continuava como um quartel-general de onde partiam as "bandeiras", expedições organizadas para apresar índios e procurar minerais preciosos nos sertões distantes. Ainda que não tenha contribuído para o crescimento econômico de São Paulo, a atividade bandeirante foi a responsável pelo devassamento e ampliação do território brasileiro a sul e a sudoeste, na proporção direta do extermínio das nações indígenas que opunham resistência a esse empreendimento.

 

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