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Pirassununga é mais uma charmosa cidade do interior de São Paulo. A cidade, porém, abriga em seu território uma das maiores riquezas nacionais, mantendo o título de ‘Capital da Cachaça’. O município é sede de grandes indústrias da bebida e possui mais de 50 alambiques na zona rural, alguns com mais de 100 anos. Mais de um milhão de litros são produzidos por mês na cidade.
Com sua história envolta na produção da bebida, o lugar ganhou um espaço destinado a abrigar e homenagear a cachaça.
Ao visitar Pirassununga, o Museu da Cachaça é parada obrigatória para os turistas, pesquisadores e apreciadores da mais brasileira de todas as bebidas.
O idealizador do Museu da Cachaça é o empresário Roberto Therense, de 80 anos. Ele é a lenda viva da cachaça de Pirassununga e sua história se confunde com a história da produção e do engarrafamento de pinga na Terra Curimbatá.
No ramo desde os anos de 1950, Therense foi um dos sócios fundadores da Caninha 51 (ou Cachaça 51, como a conhecemos hoje em dia), ao lado de Almiro Franco da Silveira e Guilherme Müller Filho, o Ezio Müller.
O acervo do museu reúne mais de 3.000 garrafas. Entre as raridades destacam-se a Caninha Pinga “í” (1960), que era engarrafada pela família Galassi, a a garrafa mais antiga da Caninha 51 (1956), e uma da Canninha Especial de Pirassununga 1921, assim mesmo, com dois “enes”.
Outra curiosidade ali exposta é o primeiro dispositivo manual de afixar tampinhas metálicas nas garrafas de cachaça, que supriram as rolhas, utilizada na linha de produção da Caninha 51.
O ambiente exala cultura, onde cada garrafa tem sua história.
Fonte(s): FONTES TEXTO: Refúgios no Interior/ PirassunungaReceptivo / G1.com FONTES IMAGENS: IStock; Cachaça 51; Viajali
Estudante, designer, criadora de design, estratégias e conteúdos no Refúgios no Interior