Saiba mais sobre: Onde Conhecer SP e Interior
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Saiba mais sobre: Onde Conhecer SP e Interior
São Paulo é tão grande e tão complexa – você sabia que há 32 subprefeituras e quase 100 distritos? – que não existe uma única divisão regional utilizada por todos. As zonas de SP organizadas pelos Correios, por exemplo, são diferentes daquelas da SPTrans.
A divisão mais comum no dia a dia se dá em cinco partes (norte, sul, leste, oeste e centro). Mais de 12 milhões de pessoas moram dentro das cinco zonas de SP, uma das maiores cidades do mundo. Cada área possui sua identidade e história características.
A organização da cidade pode tomar várias formas, como geográfica ou administrativa. Para facilitar a gestão e o planejamento, é comum que projetos, empresas e mesmo a prefeitura utilizem diferentes mapas de zonas de SP.
As zonas político-administrativas são as mais utilizadas pelo poder público e por órgãos técnicos. Elas basicamente subdividem o território em pedaços menores e mais gerenciáveis, ligados à sua posição geográfica e história. São elas:
Se você está surpreso, não se preocupe: ninguém vai te dizer que mora em um bairro da Zona Leste 2, porque esse termo fica a cargo só dos técnicos do governo e não está em nenhum mapa que o público utiliza. No dia a dia, a divisão mais comum das zonas de SP se dá nas cinco partes "clássicas":
Uma cidade tão enorme, histórica e diversa guarda, dentro de si, diversas características. É por isso que não só as zonas de SP, como também os bairros de SP, acabam ganhando cor e personalidade próprias e atraindo diferentes perfis de moradores ao longo dos anos.
De vasta importância histórica, o centro é a mais antiga zona de SP. Ainda estão de pé edifícios como o Pátio do Colégio, onde foi celebrada a primeira missa de fundação da então vila, em 1554.
O centro de SP já foi muito glamuroso, como comprovam os prédios art déco e outros ícones arquitetônicos que criam seu skyline, mas passou por uma degradação generalizada a partir dos anos 1970.
Hoje vive um forte período de revitalização, acompanhado por novas iniciativas governamentais e opções de residência e mobilidade.
Acima do rio Tietê fica a Zona Norte de SP, onde ficavam as históricas ferrovias e estradas velhas que conectavam o município aos vizinhos.
Subdividida em regiões nordeste e noroeste, a Zona Norte oferece experiências distintas: na primeira, que inclui bairros como Santana, a infraestrutura e o comércio são mais bem desenvolvidos. Na segunda, o processo de urbanização ainda está em curso.
Até 1935, a parte da cidade hoje determinada como Zona Sul era considerada o município de Santo Amaro. Hoje desponta como zona com a maior demanda por apartamentos novos na cidade, estimulada por uma nova lei de zoneamento municipal.
Geograficamente gigante, oferece experiências diferentes de habitação a depender do bairro: é na mesma zona de SP que ficam Morumbi, Itaim Bibi e Moema, que constam entre as partes mais nobres da cidade, e outras que ainda sofrem com carências básicas de urbanização.
Conhecida como "ZL", essa enorme zona de SP fica ao leste do rio Tamanduateí. O nome indígena que marca o território é apto, visto que o espaço se manteve ocupado pelos povos originários durante o primeiro século da colonização portuguesa.
A partir do século 19, com a crescente industrialização e urbanização, a Zona Leste se tornou uma das zonas de SP marcada pela presença de imigrantes – italianos, espanhois, japoneses, libaneses e sírios –, criando um ambiente culturalmente diverso que perdura até hoje, quando é possível encontrar comunidades muito unidas.
É lá, por exemplo, que acontece a Festa de San Gennaro! E como não poderia deixar de ser mencionado, é também onde fica a sede e o estádio do Corinthians, orgulho de boa parte dos moradores.
A Oeste é uma das zonas de SP mais desenvolvidas em termos de infraestrutura e opções culturais e de comércio, entre shoppings, museus, galerias, escolas e universidades.
É onde fica boa parte dos bairros nobres da cidade – incluindo alguns tratados como joias por seus moradores, como o pequeno Sumaré – e oferece uma mobilidade privilegiada, com fácil acesso a diversas linhas de metrô, trem e ônibus.
São Paulo recebe turistas o ano todo, mas vamos deixar aqui os pontos turísticos mais visitados em SP:
Dica Extra: Não deixe de conhecer o novo Museu do Ipiranga que reabriu para visitação após 9 anos fechado. As visitas são gratuitas, mas é necessário ingresso que é emitido pelo site Museu do Ipiranga (Ingresso)
Belíssimas fotos de @dronefabiano68
Fonte(s): Fotos/fonte: https://portal.loft.com.br/ - @dronefabiano68
Criadora do Refúgios no Interior, começou a escrever artigos e desenvolver sites em 2005, e nunca mais parou! Cria conteúdo direcionado ao Turismo a mais de 3 anos, e acredite, por aqui a chefe também trabalha! Empreendedora, Escritora do livro "Itupeva - Nossa 'Cascata Pequena', publicado em 2022, viajante e fã de MPB.