Pra quem vive na grande capital, sabe que a correria, a rotina, o cansaço, deixa um gostinho de “a procura de algo a mais”, como se faltasse algo pra dar um tchan na sua própria essência! Que tal provar da essência paulista enquanto procura a sua? Confira:
Quer voltar um pouco no tempo? Sentir aquela sensação de plenitude, de estar completa, com a sua essência em sincronia com o lugar que você está? Visitar aquele lugar nostálgico, o clima diferente, tradicional, em paz? O Refúgios no Interior te ajuda a desbravar essa selva de pedra, fugir do moderno de sempre e explorar o novo!
- Centro de Memória do Circo -
O Centro de Memória do Circo ou Museu do Palhaço é um centro de memória que contém o acervo e diversas histórias das tradições circense no Brasil. Localizado dentro do centro cultural Galeria Olido.
A ideia da criação foi com base na doação do acervo do Circo Garcia, que digressou pelo Brasil entre 1928 a 2003, do Circo Nerino , que digressou pelo Brasil entre 1913 a 1964, e da coleção de Verônica Tamaoki, graduada em artes circenses em 1982 pela Academia Piolin de Artes Circenses e fundadora/coordenadora do Centro de Memória do Circo. O espaço é mantido pela prefeitura e é vinculado com o Departamento do Patrimônio Histórico, da Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo.
Origem!
Localizado no Largo do Paiçandu, área do distrito da República no Centro de São Paulo, o Centro e Memória do Circo foi inaugurado em 16 de Novembro de 2009 com intuito de preservar e divulgar a história do circo no Brasil.
O Largo do Paiçandu está profundamente ligado ao Circo, pois muitos “Circos de Cavalinhos” - circos que tinham cavalos como atração principal - se apresentaram ali; e foi também onde encontrava-se o Café dos Artistas, ponto de encontro dos artistas circenses ao lado da Galeria Olido, que ocorrida todas às segundas-feiras. Antes o Café dos Artistas era localizado no Largo do Rosário, atualmente a Praça Antônio Prado. Além disso, o Largo do Paiçandu foi palco de apresentações por longas temporadas do palhaço Piolin, consagrado e reconhecido palhaço da década de 1920.
Em 2008, Verônica Tamaoki, equilibrista, malabarista, fundadora do Grupo Tapete Mágico e da Escola Picolino de Artes do Circo em Salvador, foi convidada por Carlos A. Calil, Secretário Municipal de Cultura de São Paulo, para a criação e inserção do Centro De Memória do Circo, primeiro centro exclusivamente dedicado à memória do circo. Tamaoki doou seu acervo pessoal e todo o acervo do Circo Garcia dado para ela.
E 1986, fez uma pesquisa em que percorreu e investigou todos os lugares onde o circo nacional havia passado. Em 2000 publicou o Livro “Fantasma do Circo”, em 2004 publicou o livro “Circo Nerino” em que o co-autor é o filho do fundador de tal Circo, Roger Avanzi, conhecido como Palhaço Picolino.
Acontecimentos!
Piolin no Centro de Memória do Circo: Em dezembro de 2015, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), que obtinha os pertences do Palhaço Piolin guardados após sua morte no museu por conta dele se apresentar no vão livre do museu dos anos de 1972 a 1973 (ano de sua morte), doou o acervo do palhaço para o Centro de Memória do Circo, acontecimento simbólico para a história do memorial, que se situa no Largo do Paiçandu, local importante para a história do circo na cidade de São Paulo e onde o palhaço se apresentava.
Arrecadação para o Centro de Memória: Em maio de 2017, diversos circos e artistas brasileiros entre eles o Circo Estoril, Circo Di Napoli, Marcelo Médici, Gero Camilo, entre outros, se uniram em prol do Centro de Memória do Circo, dos dias 4 a 7 do mês. Eles dedicaram suas apresentações ao Centro com o intuito de promover a preservação e exibição de seu acervo. Houve dois espetáculos inéditos no evento: o Cabaré Royal e o Cabaré Turno da Madrugada, que tiveram entrada de livre contribuição. A divulgação desse evento teve contribuição de artistas como Barbara Paz, Selton Mello, Fernanda Vasconcelos, entre outros.
Lançamento do Livro Centro de Memória do Circo: Para comemorar seu sétimo aniversário, o Centro de Memória do Circo, no dia 19 de junho de 2017, lançou o seu primeiro livro intitulado “Centro de Memória do Circo” que compila parte de seu acervo e suas atividades. O lançamento do livro reuniu diversos artistas circenses no Largo do Paiçandu, local onde a Galeria Olido, que abriga o centro de memória se encontra, lembrando uma reunião do Café dos Artistas, acontecimento semanal onde diversos artistas se encontravam no local.
- Café Floresta -
Existe coisa mais paulista do que um cafezinho? O famoso café quentinho, com a fumaça saindo da xícara, é mais clássico que tudo! E que tal um local bem tradicional para esse ritual de todo paulista?
Para quem, assim como o Refúgios, adora um lugar simples, tradicional e familiar, o Café Floresta é um verdadeiro destaque. Trata-se de uma cafeteria no estilo mais tradicional, simples e com um ótimo café servido para se consumir em pé, no balcão da casa. O local está há mais de 40 anos no térreo de um dos edifícios mais icônicos de São Paulo, o Copan. E a loja desde que foi inaugurada mantém tudo do mesmo jeito da época em que abriu.
Luminoso, balcão, vitrine e até o belíssimo mural antigo faz da cafeteria mais quem um estabelecimento, uma atração turística à parte. A casa oferece desde o expresso tradicional a opções como curto, carioca, cortado, com leite e capuccino. O café com creme chantilly ou o espresso com canela são também excelentes escolhas. No acompanhamento há sempre algumas opções de bolo que são feitos pela casa e são muito saborosos. Vez por outra é possível encontrar doces como brigadeiro, quindim e pastel de belém.
A casa não aceita nenhuma modalidade de cartão, seja débito, crédito ou mesmo vale refeição.
- Tapera Taperá –
Tapera Taperá é um experimento tropical! É uma biblioteca/livraria/centro cultural sem fins lucrativos em um prédio modernista no centro de São Paulo.
“… empreendeu muitos caminhos e perguntas…”
Como lidar com a noção perturbadora de que o sistema político e econômico global predominante é inerentemente injusto, instável e – de acordo com um consenso crescente – biologicamente suicida?
Como honramos os antigos ideais de democracia e república pelos quais nossos predecessores lutaram? Ou fomos definitivamente escravizados? Como evitar desastres ecológicos maiores? Ou estamos condenados? De qualquer forma, entre corporações e estados-nação, que papel resta para o indivíduo e a comunalidade?
“… o que é feito por amor sempre acontece além do bem e do mal.”
Tapera Taperá visa estimular esses processos de transformação individual e coletiva por meio da conscientização e da autoconsciência. Oferecem acesso gratuito a uma biblioteca com cerca de 2.000 obras-primas políticas e espirituais, literárias e acadêmicas, antigas e modernas, do Oriente ao Ocidente. Realizam pequenos eventos, exibições de filmes e debates.
Prestam homenagem a personagens históricos ilustres, biografias de iluminismo e luta, mulheres e homens, ativistas e pacificadores, filósofos, líderes religiosos e políticos de diferentes espectros. Que os embates artísticos e políticos energizem os fluxos de permanência e mudança. Junte-se a esta longa caminhada lembrando as palavras do Mahatma: “Tudo o que você fizer será insignificante, mas é muito importante que você o faça”.
Atividades:
Biblioteca: A Tapera Taperá possui um acervo de mais de 3000 livros para empréstimo gratuito (aba Biblioteca). É uma ótima biblioteca, com livros de muita qualidade. Sugerimos vivamente que você dê uma olhada.
Livraria: Possuem cerca de 2000 títulos à venda (aba Livraria). Realizam lançamentos, debates e rodas de conversa.
Cursos: Os cursos da Tapera são oferecidos durante a semana à noite e aos sábados de dia. Os temas são variados (política, literatura, cinema, fotografia, editoração, teatro...). São em geral curtos e relativamente acessíveis, não muito caros.
Eventos: Realizam lançamentos de livros, oficinas, debates e palestras sobre arte, literatura, poesia, filosofia, política e muitos outros temas. Recebem reuniões de movimentos sociais e coletivos, grupos de estudantes, artistas e ativistas . Há normalmente transmissões ao vivo no Facebook que depois são disponibilizadas em seu canal do Youtube. Promovem também cine-debates com alguma regularidade.
Exposições: Realizam no espaço conhecido como Taperona algumas exposições de diversas formas de arte, fotografia, colagens, xilogravuras, entre outras.
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