O Conservatório de Tatuí realiza, em parceria com a Prefeitura da cidade, mais uma edição da série Rodas de Choro 2021, todas as terças às 17h, na Praça Igreja Matriz. O evento busca reunir músicos e apreciadores deste gênero musical de toda a região para tocar e trocar conhecimentos. Este é o primeiro passo para a criação do Clube do Choro do Conservatório de Tatuí – então, leve seu instrumento e entre nessa roda. As Rodas de Choro são conduzidas pelos professores Alexandre Bauab Jr., Altino Toledo, Benedito de Paula, Marcelo Cândido e Rodrigo Moura, docentes dos cursos de Choro, e alunos (as) do Conservatório de Tatuí, mas são abertas à participação de músicos e musicistas em geral, como manda a tradição das boas rodas.
A série Rodas de Choro 2021 é o primeiro passo para a implantação do Clube do Choro do Conservatório de Tatuí, que pretende reunir músicos, musicistas, estudantes e apreciadores do estilo para uma rica troca de informações e experiências. Além de realizar encontros, rodas de choro e promover apresentações artísticas com grupos convidados, o clube também atuará na salvaguarda do patrimônio material e imaterial do choro, a partir da realização de pesquisas e da criação de um acervo colaborativo que disponibilizará partituras, produções literárias e audiovisuais do gênero, de ‘chorões’ da cidade e das cidades vizinhas, para consulta aberta ao público, tornando-se referência para pesquisadores e apreciadores em geral.
O Conservatório de Tatuí sempre valorizou este importante gênero musical brasileiro, fundamental da gênese da música urbana brasileira do século XX e foi pioneiro entre as escolas de música estaduais na inclusão do Choro em sua grade curricular como curso regular (1989). As Rodas de Choro são realizadas pelo Conservatório de Tatuí, em parceria com a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Esporte, Cultura, Turismo, Lazer e Juventude. Os encontros são realizados ao livre e seguem todos os protocolos de distanciamento e higienização preconizados pelos órgãos de saúde para coibir a disseminação da Covid-19.
Sobre o Conservatório: Fundado em 11 de agosto de 1954, o Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” de Tatuí – ou apenas Conservatório de Tatuí (SP), como é conhecido internacionalmente – é uma das mais respeitadas escolas de música da América Latina. Oferece mais de 100 cursos gratuitos nas áreas de Música Erudita (instrumentos, canto e regência), Música Popular Brasileira, Artes Cênicas e Luteria. Atende aproximadamente 2.000 alunos anualmente, vindos de todas as regiões do Brasil e, também, de outros países, como Argentina, Chile, Coreia do Sul, Equador, Estados Unidos, Japão, México, Peru, Portugal, Síria, Uruguai e Venezuela.
É considerado uma das mais bem-sucedidas ações culturais do Estado, oferece ensino de excelência, com a missão de formar instrumentistas, cantores, atores, regentes, educadores e luthiers de alto nível. Sua importância no cenário musical é tão acentuada que garantiu à cidade de Tatuí o título de Capital da Música, aprovado por lei em janeiro de 2007. A instituição é mantida pelo Governo do Estado de São Paulo e por empresas patrocinadoras, por meio de leis de incentivo fiscal, sob a gestão da Sustenidos Organização Social de Cultura.
Mas o que é o choro? O choro é um dos mais originais estilos de música, principalmente instrumental, cuja origem remonta o século XIX. Nascido no Rio de Janeiro, o choro ganhou forte expressão nacional, tornando-se um símbolo da cultura brasileira. Diz-se que o “pai do choro” foi Joaquim Callado Jr., um exímio flautista mulato que organizou, na década de 1870, um grupo de músicos com o nome de “Choro do Callado”.
Os historiadores concordam, em geral, que o chorinho brasileiro é um estilo peculiar de interpretar diversos gêneros musicais. No século XIX, muitos gêneros europeus como a polca, a valsa, o schottisches, a quadrilha, entre outros, eram tocados pelos chorões de maneira original. Desse estilo de tocar consolidou-se o “gênero” do choro. O choro “clássico” possui 3 partes, organizada em forma de rondó, geralmente seguindo o padrão de repetições AABACCA . A primeira parte A está na tônica, a segunda, B, no tom da dominante (ou no tom relativo, se a tônica for um tom menor) e C no tom homônimo.
Existe controvérsia entre os pesquisadores sobre a origem da palavra “choro”, porém essa palavra pode significar várias coisas. Choro pode derivar da maneira chorosa de se tocar as músicas estrangeiras no final do século XIX e os que a apreciavam passaram a chamá-la de música de fazer chorar. Daí o termo Choro. O próprio conjunto de choro passou a ser denominado como tal, por exemplo, “Choro do Calado”.
O termo pode também derivar de “xolo”, um tipo de baile que reunia os escravos das fazendas, expressão que, por confusão com a parônima portuguesa, passou a ser conhecida como “xoro” e finalmente, na cidade, a expressão começou a ser grafada com “ch”. Outros defendem, ainda, que a origem do termo é devido à sensação de melancolia transmitida pelo baixo do violão.
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